Autor(es): DÉBORA ÁLVARES e ARTUR RODRIGUES -
09/07/2012
Governador assinará
reajuste de pensão de parentes de veteranos e contrato para reforma do Obelisco
Uma série de eventos vai celebrar
hoje os 80 anos da Revolução Constitucionalista. Na capital paulista, o dia
começa com uma homenagem aos combatentes de 1932, a partir das 9 horas, no
Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 32.
O governador Geraldo Alckmin
participa da solenidade, acompanhado do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab,
do secretário estadual de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, e do
comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberval Ferreira França. O
sepultamento de três combatentes completa a solenidade, seguida do desfile
cívico pela Avenida Pedro Álvares Cabral.
Em seguida, Alckmin assinará um
termo que autoriza a reforma do Obelisco e encaminha à Assembleia Legislativa
um Projeto de Lei que prevê reajustes à pensão de ex-combatentes.
Trânsito. Segundo a Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida Pedro Álvares Cabral, sentido Vila
Mariana, será interditada entre a Praça Armando de Salles Oliveira e o portão 3
do Parque Ibirapuera das 7 às 13 horas.
A Rua Padre Manoel da Nóbrega
também ficará fechada entre as Praças Dia do Senhor e Armando de Salles
Oliveira, no sentido Ibirapuera. Haverá uma faixa reversível no sentido
Pinheiros da Avenida Pedro Álvares Cabral, entre o Viaduto General Marcondes
Salgado e a Praça Armando de Salles Oliveira, para autoridades e veículos de
serviço.
Paralela à programação oficial,
uma série de exposições trata de situar a Revolução historicamente. No Arquivo
Público do Estado, a mostra SP, 1932:80 Anos do Movimento Constitucionalista
traz, além de objetos e fotografias, documentos que narram os principais fatos
que culminaram no movimento.
Há detalhes sobre a morte dos
estudantes Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de
Souza e Antônio de Camargo Andrade, representados na sigla MMDC, a sociedade
dos veteranos de 32.
Documentário. A exposição
contextualiza as principais zonas de conflito e detalha o cotidiano dos
soldados nas trincheiras, com exibição de armas e objetos de uso pessoal. Na
Casa Guilherme de Almeida será exibido o documentário A Guerra Civil, de
Eduardo Escorel (1992), que detalha a participação do poeta que dá nome à
instituição.
Com a exposição 1932, o Ano da
Revolução Paulista, o Museu da Energia de São Paulo apresenta imagens de
momentos da Revolução, desde o alistamento e os exames médicos dos soldados até
o dia a dia nos campos de batalha.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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