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11 DE junho, DIA DA BATALHA NAVAL DE RIACHUELO

quarta-feira, 14 de março de 2012

Tratadas como disputas de 2ª classe, eleições municipais trazem o "menosprezado" desafio de escolher um vereador

Josias de Souza Colunista do UOL / 14/03/201206h00 O calendário de 2012 oferece ao brasileiro uma nova oportunidade para refletir sobre as questões que lhe são mais próximas e aflitivas-das opções de transporte coletivo aos engarrafamentos, dos buracos no asfalto à falta de ciclovias, da coleta do lixo doméstico à limpeza das vias públicas, do horário de funcionamento dos parques à conservação dos monumentos. Fique de olho: vereador é tão importante quanto prefeito Considerando-se a última contagem da Justiça Eleitoral, fechada em janeiro, vão às urnas no dia 7 de outubro 136.589.962 eleitores. Escolherão os prefeitos e respectivos vices de 5.564 municípios. Terão de selecionar também os ocupantes de quase 60 mil assentos nas câmaras municipais. Pela lei, os candidatos só serão escolhidos entre os dias 10 e 30 de junho, período em que os partidos realizarão as suas convenções. Mas eles já estão po aí. Concedem entrevistas, promovem encontros nos bairros, distribuem abraços de ocasião, beijam crianças e simulam interesse pelos dramas individuais. Num país em que o noticiário é monopolizado pelos grandes temas federais, os assuntos das cidades tendem a ser tratados como questões de segunda classe. Com as eleições municipais, ganham ao menos a perspectiva de disputar as manchetes com a crise financeira internacional, a reforma em conta-gotas do ministério e as brigas que eletrificam a coalizão de Dilma Rousseff. Febre federal Nas cidades maiores, onde a vida urbana pulsa com mais vigor, não será fácil debelar a febre federal que contamina o debate municipal, relegando-o a segundo plano e, por vezes, asfixiando-o. Em São Paulo, por exemplo, a maior, mais rica e mais problemática capital do país, insinua-se uma espécie de terceiro turno de 2010. De um lado, o ex-presidenciável José Serra, na bica de ser oficializado como candidato tucano à prefeitura. Na outra ponta, o ex-presidente Lula, patrono da candidatura petista de Fernando Haddad, convertido pelas evidências numa versão municipal de Dilma. Como pano de fundo, a velha polarização PT versus PSDB. A julgar pelos primeiros embates verbais travados entre Serra e Haddad, se depender dos dois só marginalmente se falará na campanha dos problemas da cidade. A dupla esforça-se para “nacionalizar” a disputa. Algo que faz ressurgir um fenômeno ruinoso, que é tratar a eleição municipal como mero degrau para os embates subsequentes, estaduais e presidenciais. Embora seja mais evidente na capital paulista, o desapreço pela temática do município vai se manifestar noutras praças. Já vicejam as especulações sobre os planos expansionistas de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, presidente do PSB federal e cultor de um ainda incipiente projeto presidencial. Fique de olho: disputa não deve servir de degrau para 2014 Como que liberado pelo momentâneo aprisionamento de Serra em São Paulo, também o senador mineiro Aécio Neves, opção do tucanato para 2014, prepara-se para desfilar suas pretenções nacionais nos palanques municipais. Até o PMDB, que não dispõe de uma alternativa a Dilma, trata a disputa nos municípios como uma guerra particular contra o PT. A pretexto de combater o plano do petismo de tornar-se força política hegemônica em Brasília, o PMDB do vice-presidente Michel Temer, o mais municipalista de todos os partidos brasileiros, embrenha-se num embate que subverte os interesses locais. Inaugura a temporada municipal com uma briga por cargos, verbas e privilégios federais. Vale uma estátua em praça pública As tentativas de federalizar o que deveria ser concentrado no município não é o único obstáculo a ser transposto pelo eleitor. Há outro desafio. Pode ser resumido numa pergunta: quantos portadores de título eleitoral já têm candidato a vereador? Quem disser que tem merece uma estátua em praça pública. O mais provável é que o grosso do eleitorado ainda não tenha candidato à câmara de vereadores. Pior: a maioria nem sabe quem são os candidatos. Mais grave: são poucos, muito poucos, pouquíssimos os que estão preocupados com isso. Por quê? A exemplo do que ocorre nas disputas nacionais –em que as eleições para presidente e governador coincidem com as legislativas— também na seara municipal a percepção popular tende a considerar a prefeitura como a instância mais relevante. Fique de olho: cuidado com o candidato "rasgador de avenida" Levando-se em conta a predominância do Poder Executivo no sistema político brasileiro, a leitura não é despropositada. Mas a dificuldade do eleitor de dar igual atenção às disputas para prefeito e vereador transforma as câmaras municipais em escândalos esperando para acontecer. A quantidade de candidatos e o modelo eleitoral potencializam os riscos. Em 2008, os vereadores brasileiros eram contados em 51.748. Uma emenda aprovada no Congresso em 2009 autorizou 2.153 câmaras municipais do país a elevar o número de cadeiras. A quantidade varia conforme o tamanho do eleitorado. Embora o acréscimo de assentos seja facultativo, sabe-se que mais de 1.700 câmaras já decidiram engordar seus quadros. Estima-se a quantidade de novas vagas em algo ao redor 8.000. Quer dizer: a legião de vereadores, que já era grande, vai roçar a casa dos 60 mil em todo país. O espaço dedicado a essa gente na propaganda de rádio e TV é diminuto. O suficiente apenas para que o candidato pronuncie o nome e um número. Com sorte, sobra tempo para implorar ao expectador que não o esqueça. Tamanha ligeireza termina por converter a eleição de vereador num jogo de cabra-cega. A escuridão tonifica o risco de chegar às câmaras o rebotalho. Junto com ele, todos os vícios que levam a sociedade a se desinteressar da política. O descaso faz proliferar a deformidade moral, num moto-contínuo que conspurca a democracia e gera um paradoxo. Eis a contradição embutida no modelo: no âmbito municipal, aquele que é respirado mais de perto pelo cidadão, é onde sua participação na escolha dos pseudo-representantes da vontade coletiva é menos atraente e mais limitada. Simultaneamente, proliferam os investimentos em condomínios fechados e shopping centers, espaços urbanos em que as cidades –ou os pedaços mais abastados das cidades– tentam proteger-se de si mesmas. FONTE: UOL

sábado, 10 de março de 2012

DIVULGAÇÃO DE EVENTOS

OVeteran Car Club do Brasil, o mais antigo clube de carros clássicos do Brasil, faz 47 anos em 2012 e comemora com uma exposição de mais de 300 carros com pelo menos 30 anos de estrada. A mostra vai acontecer entre 9h e 14h de domingo, na PraçaXV.Égrátis.

Itaguaí vai usar projeto israelense nas salas de aula

‘Menteinovadora’ é a novidade a ser implantada em 25 escolas da cidade O projeto Menteinovadora, de Israel, será a grande novidade na rede municipal de ensino de Itaguaí, a ser implantadoem25 escolas, para estimular habilidades nas crianças e jovens. As salas de aula de todas as unidades educacionais da rede também ganharão ar-condicionado até o fimdo ano. Menteinovadora é projeto do grupoMind Lab. Por meio da iniciativa, cerca de 500 jogos para estimular o raciocínio, a lógica, além de habilidades sociais serão apresentados. A secretária de Educação e Cultura de Itaguaí, Laudinice Brito, espera beneficiar cerca de 10 mil crianças e jovens, da pré-escola ao 9º ano. “Eles ainda poderão levar um kit para casa, com o objetivo de praticar com pais e familiares”, disse Brito. A rede municipal de Itaguaí conta com 20 mil alunos. Sete escolas serão inauguradas no primeiro semestre. FONTE: O DIA ONLINE SÁBADO, 10.3.2012

Desconto limitado a 30% do soldo

Justiça reduz mordida do consignado de sargento que ia a 70% POR Marco Aurelio Reis Rio - A Justiça do Rio limitou em 30% dos vencimentos o desconto de empréstimo consignado no contracheque de sargento das Forças Armadas que serve em unidade da capital. O desconto mensal batia os 70% permitidos dentro das quartéis da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, mas inviabilizava a vida do sargento, que estava sem condições de pagar contas essenciais como as de luz. “Foram 10 anos rolando a dívida”, contou o sargento à Coluna. “Quando aumenta a margem por meio de promoção, por exemplo, a gente é procurado pelos ‘pastinhas’ (agenciadores de crédito que ficam na porta das unidades militares no início de mês) para renegociar e tomar mais dinheiro”, completa. Mesmo diante da legislação militar (Artigo 14, Parágrafo Único da Medida Provisória 2.215-10, de 2001) permitindo, entre outros itens, os descontos de até 70% nos vencimentos para empréstimos consignados, a juíza Daniela Reetz de Paiva, do 3º Juizado Especial Civil do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), determinou a redução da mordida. Em sua decisão a juíza deixou claro estar “atenta ao princípio da dignidade da pessoa humana e do mínimo existencial” para, então, conceder a tutela antecipada (corte imediato, antes do julgamento do mérito da ação) para que o banco credor do sargento deixe de “efetuar descontos superiores a 30% do salário do autor, imediatamente, sob pena de multa de o dobro do valor descontado indevidamente.” Advogado do sargento, Carlos Henrique Dantas explica que o estouro da margem dos 30% para o desconto do empréstimo consignado inviabiliza a vida do tomador de crédito e é contra essa situação dramática. É com jurisprudência formada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que a Justiça se baseia para conceder a redução dos descontos e o alongamento do prazo para o pagamento da dívida. “Não deu nem para acreditar quando saiu a sentença. Estava numa situação vergonhosa”, conta o sargento. FONTE:O DIAONLINE 9.03.2012 às 23h30 > Atualizado em 9.03.2012 às 20h57

segunda-feira, 5 de março de 2012

Profissionais denunciam falta de condições para pesca em Itaguaí

Em sua primeira agenda como ministro da Pesca e Aqüicultura, Marcelo Crivella, visitou ontem pescadores artesanais da Ilha da Madeira, em Itaguaí, na Baixada Fluminense. O novo titular da pasta ouviu reclamações dos trabalhadores das duas colônias locais sobre falta de condições de trabalho nos últimos dois anos. Os pescadores afirmam que as obras do Porto Sudeste, a construção do terminal de exportação de minério de ferro da Usiminas e montagem do primeiro submarino nuclear da Marinha Brasileira estariam comprometendo a área de manguezal local. O presidente da Associação de Pescadores da Ilha da Madeira (Apaim), Carlos Nascimento, reclamou que muitos pescadores não conseguem pagar as contas. “Para compensar perdas nos prometeram barcos novos, mas nada disso foi feito”, disse. Crivella afirmou que se o governo e os responsáveis pelas obras não resolverem o problema vai propor que se conceda cesta-básica ou se ofereça emprego aos pescadores no porto. Ele prometeu que vai procurar todos os envolvidos nas denúncias. BARCOS MAIORES PROIBIDOS “O Ibama que autorizou o assoreamento do manguezal proibiu que os pescadores utilizassem barcos maiores para que eles pudessem buscar peixes em locais distantes da costa. Temos que entender porque isso ocorreu, porque os trabalhadores foram prejudicados”, disse Crivella. Segundo ele, a Marinha teria deixado de enviar 41 novas embarcações para permitir a pesca mais distante. FONTE: ODIAONLINE

quinta-feira, 1 de março de 2012

Esta postagem representa a insatisfação dos militares, postado no blog do Montedo.

29 de fevereiro de 2012 Estrelados da reserva lançam alerta à Nação. E...??? ALERTA À NACÃO "ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO! Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente. Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo. O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria. A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, produzindo marcas sensíveis no contexto nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os episódios sócio-políticos e militares que marcaram o final do século XIX. Ao longo do tempo, foi partícipe de ocorrências importantes como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a questão do petróleo e a Contra-revolução de 1964, apenas para citar alguns. O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) a altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP). O Clube Militar, sem sombra de dúvida, incorpora nossos valores, nossos ideais, e tem como um de seus objetivos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria. Assim, esta foi a finalidade precípua do manifesto supracitado que reconhece na aprovação da Comissão da Verdade ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo. Assinam, abaixo, os Oficiais Generais por ordem de antiguidade e os Oficiais superiores por ordem de adesão. OFICIAIS GENERAIS Gen Gilberto Barbosa de Figueiredo Gen Amaury Sá Freire de Lima Gen Cássio Cunha Gen Ulisses Lisboa Perazzo Lannes Gen Marco Antonio Tilscher Saraiva Gen Aricildes de Moraes Motta Gen Tirteu Frota Gen César Augusto Nicodemus de Souza Gen Marco Antonio Felício da Silva Gen Bda Newton Mousinho de Albuquerque Gen Paulo César Lima de Siqueira Gen Manoel Theóphilo Gaspar de Oliveira Gen Elieser Girão Monteiro OFICIAIS SUPERIORES T Cel Carlos de Souza Scheliga Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra Cel Ronaldo Pêcego de Morais Coutinho Capitão-de-Mar-e-Guerra Joannis Cristino Roidis Cel Seixas Marques Cel Pedro Moezia de Lima Cel Cláudio Miguez Cel Yvo Salvany Cel Ernesto Caruso Cel Juvêncio Saldanha Lemos Cel Paulo Ricardo Paiva Cel Raul Borges Cel Rubens Del Nero Cel Ronaldo Pimenta Carvalho Cel Jarbas Guimarães Pontes Cel Miguel Netto Armando Cel Florimar Ferreira Coutinho Cel Av Julio Cesar de Oliveira Medeiros Cel.Av.Luís Mauro Ferreira Gomes Cel Carlos Rodolfo Bopp Cel Nilton Correa Lampert Cel Horacio de Godoy Cel Manuel Joaquim de Araujo Goes Cel Luiz Veríssimo de Castro Cel Sergio Marinho de Carvalho Cel Antenor dos Santos Oliveira Cel Josã de Mattos Medeiros Cel Mario Monteiro Campos Cel Armando Binari Wyatt Cel Antonio Osvaldo Silvano Cel Alédio P. Fernandes Cel Francisco Zacarias Cel Paulo Baciuk Cel Julio da Cunha Fournier Cel Arnaldo N. Fleury Curado Cel Walter de Campos Cel Silvério Mendes Cel Luiz Carvalho Silva Cel Reynaldo De Biasi Silva Rocha Cel Wadir Abbês Cel Flavio Bisch Fabres Cel Flavio Acauan Souto Cel Luiz Carlos Fortes Bustamante Sá Cel Plotino Ladeira da Matta Cel Jacob Cesar Ribas Filho Cel Murilo Silva de Souza Cel Gilson Fernandes Cel José Leopoldino Cel Evani Lima e Silva Cel Antonio Medina Filho Cel José Eymard Bonfim Borges Cel Dirceu Wolmann Junior Cel Sérgio Lobo Rodrigues Cel Jones Amaral Cel Moacyr Mansur de Carvalho Cel Waine Canto Cel Moacyr Guimarães de Oliveira Cel Flavio Andre Teixeira Cel Nelson Henrique Bonança de Almeida Cel Roberto Fonseca Cel Jose Antonio Barbosa Cel Cav Ref Jomar Mendonça Cel Nilo Cardoso Daltro Cel Carlos Sergio Maia Mondaini Cel Nilo Cardoso Daltro Cel Vicente Deo Cel Av Milton Mauro Mallet Aleixo Cel José Roberto Marques Frazão Cel Luiz Solano Cel Flavio Andre Teixeira Cel Jorge Luiz Kormann Cel Aluísio Madruga de Moura e Souza Cel Aer Edno Marcolino Cel Paulo Cesar Romero Castelo Branco Cel CARLOS LEGER SHERMAN PALMER Capitão-de-Mar-e-Guerra Cesar Augusto Santos Azevedo TCel Osmar José de Barros Ribeiro T Cel Mayrseu Cople Bahia TCel José Cláudio de Carvalho Vargas TCel Aer Jorge Ruiz Gomes. TCel Aer Paulo Cezar Dockorn Cap de Fragata Rafael Lopes Matos Maj Paulo Roberto Dias da Cunha OFICIAIS SUBALTERNOS 2º Ten José Vargas Jiménez Novas adesões serão acrescidas ao serem solicitadas pelo e-mail : marco.felicio@yahoo.com Comento: Com todo o respeito, Excelências, permitam-me misturar sinceridade e polidez - no limite possível para um cavalariano (hehehe): os senhores estão chovendo no molhado, malhando e ferro frio, dizendo o que todos sabem e furtando-se de dizer o óbvio. Senão vejamos: "O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência." Excelências, essa condição do Clube Militar é clara desde o início. Aliás, seu Estatuto está disponível em seu site. Este blog foi o primeiro a expor a questão, na postagem Dilma enquadra milicos e General Enzo manda apagar nota dos Clubes Militares. No dia 24/2, escrevi: Comento:Cadê a nota que estava lá? A Dilma comeu. Os generais de pijama botaram o rabinho entre as pernas e retiraram do ar o texto, que constava no site dos Clubes Militar, Naval e da Aeronáutica. É a desmoralização dos milicos descendo a ladeira.O pior é que os presidentes dos Clubes Militares têm todo o direito de se manifestar. Confira: Estatuto do Clube Militar "Art. 1º - O Clube Militar, fundado em 26 de junho de 1887, neste Estatuto denominado Clube, com a sede principal na Av. Rio Branco nº 251 e foro na cidade do Rio de Janeiro, é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, de caráter representativo, assistencial, social, cultural, esportivo e recreativo, com atuação em todo território nacional. Possui ainda sedes esportivas na Rua Jardim Botânico nº 391 - Rio de Janeiro/RJ e Av. dos Astros nº 155 - Praia do Foguete - Cabo Frio/RJ." LEI No 7.524, DE 17 DE JULHO DE 1986."Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária.Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal.Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.JOSÉ SARNEY Henrique Saboia Leônidas Pires Gonçalves Octávio Júlio Moreira Lima"Os militares da reserva merecem uma explicação dos presidentes dos órgãos que, em tese (cada vez mais, apenas em tese) deveriam ser a sua voz. Excelências, sua nota diz que "O Clube Militar não se intimida..." Claro que não, senhores. Por seu Presidente (creio que seja o representante da entidade, pois não?) o Clube já intimidou-se, omitiu-se, voltou atrás. "Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, [...] e dele retirado por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo." Os senhores não precisam reconhecer nada, Excelências. Seu Presidente já o fez, deletou e desautorizou a nota que ele mesmo assinou. Em seu alerta, eivado de indignação, Excelências, não há uma vírgula a respeito da atitude do Presidente do Clube Militar. Será essa indignação seletiva? Estarão vossas Excelências, inadvertidamente (ou não?) adotado a tática petralha de desqualificar apenas quem lhes interessa, resguardando os seus? É com manifestações desse quilate que pretendem reafirmar sua condição de comandantes? Melhor que esperem sentados, senhores. (a) 2º Tenente QAO Adm/G (Cav) RRm Ricardo Montedo dos Santos (um dos milhares de militares que não assinaram este alerta (seletivo) à Nação)