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11 DE junho, DIA DA BATALHA NAVAL DE RIACHUELO

sábado, 31 de janeiro de 2015

Luiz Henrique diz que já tem 45 votos para ser presidente do Senado

  • 30/01/2015 18h36
  • Brasília
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

Senador Luiz Henrique
Luiz Henrique  diz  que,  se  for  eleito  presidente,  democratizará  o  Senado  Arquivo/Agência Brasil
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) disse hoje (30) que espera ter 45 votos em apoio à sua candidatura à presidência do Senado. Caso a expectativa se confirme, o número será suficiente para elegê-lo no próximo domingo (1º).
Luiz Henrique concedeu entrevista coletiva nesta tarde, acompanhado de líderes partidários e representantes do PDT, DEM, PP, PSOL, PSDB e PSB. “Somados, esses partidos representam a certeza absoluta, a convicção de que colheremos uma vitória no domingo. Será a vitória da mudança contra o continuísmo”, disse o senador.
Entretanto, alguns dos partidos contabilizados pelo senador ainda precisam de reuniões internas para oficializar o apoio. É o caso do PSB, que já retirou candidatura própria e deve se reunir até amanhã (31) para decidir.
O PMDB, partido de Luiz Henrique, também terá reunião para anunciar o nome que disputará a presidência do Senado. Por ter a maior bancada da Casa, com 19 senadores, o partido tem a prerrogativa de indicar o presidente, conforme acordo histórico.
A candidatura de Luiz Henrique foi construída a partir da movimentação de partidos insatisfeitos com a demora do PMDB. Entre os líderes desses partidos, o nome do atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), era tido como certo para reeleição, mas ele nunca admitiu oficialmente que fosse candidato.
“Há 45 anos, um mesmo grupo se eterniza na direção da Casa. A reclamação que mais escuto dos senadores é que os relatores são sempre os mesmos, os presidentes são sempre os mesmos, os que ocupam funções relevantes são sempre os mesmos. Vamos democratizar a Casa”, adiantou o senador catarinense.
Durante a coletiva, Luiz Henrique informou que sua chapa manterá a regra da proporcionalidade e garantirá, por exemplo, que o PT, que tem a segunda maior bancada, fique com a primeira vice-presidência. Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que a bancada só se posicionará após a reunião do PMDB.
Admitindo a possibilidade de Renan Calheiros ser candidato, Costa prefere esperar que o partido chegue a um consenso. O líder petista sugeriu que, caso os dois pemedebistas sejam candidatos, o PT apoie o que for indicado oficialmente. “A tendência é que votemos no candidato oficial. Por isso, nosso desejo é que eles possam se entender. São dois senadores que têm muito a contribuir como Parlamento.”

Fonte: Agência Brasil

Dólar encosta em R$ 2,70 e reverte queda no ano

    30/01/2015 18h35
    Brasília

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* Edição: Fábio Massalli

Depois de cair para próximo de R$ 2,60, a moeda norte-americana subiu com força hoje (30) e encerrou janeiro encostando em R$ 2,70. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 2,689, com alta de quase R$ 0,08 (2,96%).

A cotação está no maior nível desde 7 de janeiro (R$ 2,703). Por volta das 15h30, o dólar chegou a superar R$ 2,69, mas desacelerou nas horas seguintes. O dólar, que vinha acumulando queda em 2015, voltou a registrar alta no ano. A divisa encerrou janeiro com valorização de 1,15%.

O dólar subiu depois que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o câmbio não será artificialmente valorizado  durante palestra a empresários em São Paulo. Mais tarde, a assessoria de imprensa da Fazenda informou que o ministro se referia ao câmbio em todo o planeta, não apenas à cotação do real.

Também contribuiu para a alta o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) dos Estados Unidos. No quarto trimestre de 2014, a economia norte-americana cresceu 2,6% em ritmo anualizado, quando o crescimento de um trimestre é estendido para o acumulado de 12 meses. O resultado veio abaixo do esperado.

*Com informações da Agência Lusa

Fonte: Agência Brasil

Governo do Rio fará projeto de lei que obriga indústrias a reutilizarem água

    30/01/2015 18h29
    Rio de Janeiro

Da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, confirmou hoje (30) que enviará à Assembleia Legislativa (Alerj) um projeto de lei que obriga as indústrias fluminenses a reaproveitar a água usada no processo de produção. Segundo Pezão, a intenção é enviar a proposta logo no início das atividades da Alerj, em fevereiro.

"Estamos incentivando as empresas a utilizarem água de reúso, vou mandar uma lei para a Assembleia Legislativa, logo no início de fevereiro, que obriga as empresas a usarem a água de reuso para limpeza e diversas finalidades. A lei vai ser regulamentada, mas essas grandes empresas já dão uma folga boa para Guandu e para o abastecimento humano, que é a nossa prioridade", disse ele.

A medida é uma tentativa de reduzir o desperdício de água e decorre do anúncio da redução da vazão do Rio Paraíba do Sul de 140 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 110m³/s na barragem da Usina Hidrelétrica de Santa Cecília, em Barra do Piraí, feito pela Agência Nacional de Águas (ANA) no início do mês.

A decisão da ANA, segundo Pezão, não foi o acordado entre o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), e os governadores do Rio, São Paulo e Minas Gerais, estados que mais sofrem com a crise no Sudeste, além de "representar risco para o abastecimento do Rio e da região metropolitana".

O governador também descartou o racionamento de água e a sobretaxa para quem aumentar o consumo. Pezão disse que a única medida emergencial no momento é reforçar a campanha institucional para que a população economize água, o que, juntamente com as obras feitas pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) nas estações e reservatórios, pode garantir o abastecimento em um ritmo normal.

Outra medida estudada pelo estado é a utilização de fontes alternativas de obtenção de água potável. "Estão vindo técnicos de Israel e da Espanha para analisarmos programas de dessalinização e outras formas que estão sendo usadas hoje. Eu tenho uma série de reuniões agendadas para ver essas fontes alternativas", informou.

Fonte: Agência Brasil

Anvisa suspende distribuição e comercialização de medicamento anticonvulsivante


    30/01/2015 18h11
    Brasília

Da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu hoje (30), em todo território nacional, a distribuição, comercialização e uso do medicamento Carbamazepina 20 mg/ml. Publicada no Diário Oficial da União, a medida é referente ao lote 1081/132, com validade até setembro deste ano.

A carbamazepina é um medicamento anticonvulsivante, indicado para diversas doenças, como epilepsia, transtorno bipolar e abstinência alcoólica, entre outras.

De acordo com a Anvisa, o recolhimento do medicamento ocorreu em razão de um laudo de análise fiscal emitido pelo Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul. A análise obteve resultado insatisfatório, por apresentar sedimento de cor branca que não se dispersa, mesmo sob forte agitação.

A agência explicou que o medicamento é uma suspensão oral. Nesse tipo de medicamento, o pó deve ser ressuspenso no liquido após agitação, formando uma suspensão homogênea antes da administração. No medicamento analisado, mesmo após forte agitação, o pó não ressuspendia, permanecendo no fundo do frasco.

A Anvisa determinou, ainda, que a empresa recolha o estoque encontrado no mercado. O medicamento é fabricado por Hipolabor Farmacêutica Ltda. A empresa será autuada por disponibilizar no mercado produto com desvio de qualidade.

Fonte: Agência Brasil

Pezão diz que cortes no orçamento não afetarão política de segurança do Rio

  • 30/01/2015 17h56
  • Rio de Janeiro
Da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
TRE-RJ realiza cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos, na Alerj. Na foto, o governador eleito, Luiz Fernando Pezão, fala à imprensa após receber o diploma (Tomaz Silva/Agência Brasil)
     Formação de policiais e "fronteiras" do tráfico preocupam o governador do RioTomaz Silva/Agência Brasil
O corte de R$ 2,6 bilhões no orçamento do governo do estado do Rio de Janeiro não atingirá políticas de segurança já implementadas, nem a formação de novos policiais, conforme afirmou hoje (30) o governador Luiz Fernando Pezão. Ele visitou o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), em Sulacap, na zona oeste da capital, onde participou da cerimônia de formatura de 400 policiais militares.
Pezão também demostrou preocupação com as divisas do estado, informando que intensificará a fiscalização nas estradas e na Baía de Guanabara, de modo a evitar que drogas e armamentos irregulares cheguem às mãos de criminosos.
De acordo com o governador, além de formar novos policiais, é preciso um trabalho de prevenção, antes que as armas e drogas cheguem aos criminosos. Ele prometeu parceria com a Marinha e Polícia Rodoviária Federal, com ações de patrulhamento entre os estados, com início previsto para fevereiro.
"Estamos formando hoje mais 398 policiais e, em fevereiro, serão mais 400. Já contratamos 13,8 mil policiais. Agora, temos de cercar as 'fronteiras' [divisas]. Ontem (29), foram apreendidos seis fuzis russos. Isso chega pelas estradas, pela Baía de Guanabara. Se não intensificarmos o combate, acabamos enxugando gelo", disse Pezão.
Segundo ele, outro problema enfrentado pelo governo do Rio de Janeiro é a presença de menores no tráfico de drogas. Pezão disse que a polícia já efetuou mais de 4,6 mil prisões e que reforçará, cada vez mais, o combate ao crime. O govenador também prometeu avanços nas ações das polícias Civil e Militar e no combate à sonegação.
"Em janeiro, prendemos mais de oito caminhões de combustível clandestino, que irriga o tráfico e a milícia. Estamos tomando diversas medidas para combater o crime organizado e o que o mantém", salientou.
Nos últimos dias, ocorreram confrontos no Complexo da Maré, área ocupada pelo Exército, e ontem (30) dois homens morreram. Segundo a polícia, eles eram traficantes locais. O governo já anunciou para abril deste ano a criação de uma unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região.
Pezão informou que o governo investe na formação e no treinamento de policiais militares que atuarão na Maré. "Estamos substituindo o Exército e já entramos com 130 soldados. Nosso trato com as Forças Armadas é que todo mês colocaremos mais soldados até ocuparmos totalmente [a  área] em junho. Os soldados que estão sendo formados serão deslocar cada vez mais para Maré. Vamos combater como combatemos em todas as comunidades."
Segundo o coordenador de Comunicação Social da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, a polícia trabalha na Maré desde o ano passado e já definiu a área de Polícia Pacificadora que cuidará da região. "Há cerca de seis meses estamos fazendo a transição. Está pronto o planejamento, com definição de efetivo e de base, de modo que, provavelmente a partir de abril, comecemos a assumir, a exemplo do que ocorreu no Complexo do Alemão. O Exército vai saindo e a Polícia Militar entrando", adiantou.
Outras comunidades da zona norte do Rio também receberão UPPs, como o Morro do Juramento, que é disputado por traficantes de facções rivais, e o Complexo do Chapadão. No último sábado (24), a polícia apreendeu 11 fuzis no Morro do Juramento.

Fonte: Agência Brasil

Jardim histórico da Casa de Rui Barbosa começa a ser revitalizado em fevereiro

  • 30/01/2015 17h39
  • Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Jardim histórico do Museu Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro
Revitalização  do  jardim  da  Casa  de  Rui  Barbosa  deve  ser  concluída até o final do ano André Telles/Divulgação
Aos 165 anos, o jardim do Museu Casa de Rui Barbosa, em Botafogo, na zona sul do Rio, vai ser revitalizado. Localizado na Rua São Clemente, o museu é vinculado ao Ministério da Cultura e funciona na casa em que o jurista baiano viveu até 1923.
“Vai ser uma obra de engenharia profunda. Essa parte nós vamos trabalhar em associação com a Fundação Darcy Ribeiro”, disse à Agência Brasil o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, professor Manolo Florentino. Segundo o professor, será o primeiro processo de revitalização de jardim histórico no Brasil em grande escala, e é possível que surjam, no decorrer dos trabalhos, problemas inéditos.
Por isso, será preciso criar técnicas, além do próprio processo de revitalização. Cada etapa será filmada e registrada, para ser transformada depois em livro. De acordo com Florentino, a ideia é devolver as informações às faculdades de urbanismo, paisagismo e arquitetura como um conhecimento novo, específico. A obra vai garantir a integridade do jardim, que data de 1850, por, no mínimo, as próximas três gerações, afirmou Florentino.
De acordo com o professor, será também o primeiro projeto no país, em grande escala,nos moldes propostos pela Carta de Florença, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e pela Carta dos Jardins Históricos Brasileiros. As duas convenções consideram tanto os valores culturais quanto os componentes ambientais na conceituação e definição dos princípios gerais de preservação de jardins históricos.
O início das obras está previsto para fevereiro e o término, para dezembro “ou, no máximo, para janeiro de 2016”. O jardim tem área de 6,2 mil metros quadrados. Estão previstas melhorias na pavimentação e acessibilidade para  pessoas com necessidades especiais e idosos. Além disso, um novo sistema de iluminação e sinalização possibilitará atividades noturnas no jardim, cujo horário de fechamento será estendido das 18h para as 21h.
A revitalização do jardim do Museu Casa de Rui Barbosa terá apoio financeiro de R$ 3,6 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esses recursos serão destinados à Fundação Darcy Ribeiro e se somarão a R$ 1,2 milhão oriundos do Fundo Nacional de Cultura, liberados com a mesma finalidade.

“Vai ser um processo sincrônico”, disse Florentino, pois a verba do Fundo Nacional de Cultura irá para o restauro das estátuas, do quiosque e do mobiliário do jardim, “que custa muito caro”. Os R$ 3,6 milhões do BNDES, cuja aprovação foi anunciada hoje (30), serão aplicados na parte específica do jardim e nas obras de engenharia.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), existem no Rio de Janeiro 40 jardins históricos. O BNDES trabalha com a perspectiva de que o projeto de revitalização do Museu Casa de Rui Barbosa abra espaço para iniciativas de manutenção e restauração de outros jardins históricos no país, em atendimento às normas de preservação patrimonial.

Fonte: Agência Brasil

Famílias brasileiras endividaram-se menos em novembro de 2014

    30/01/2015 17h06
    Brasília

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

Depois do recorde de outubro, o endividamento das famílias brasileiras caiu em novembro, conforme revelou hoje (30) o Banco Central (BC). De acordo com o BC, em novembro, as famílias deviam 45,8% da renda acumulada em 12 meses, contra 46,03% no mês anterior.

Também caíram a proporção dos gastos com juros e com amortização das dívidas. Os gastos com juros passaram de 9,05% para 8,91% da renda de outubro para novembro. A amortização – pagamento da parte principal da dívida – reduziu de 12,52% para 12,32%.

Diferentemente do endividamento total, as despesas com juros e amortização estão caindo há mais tempo. O pagamento de amortizações bateu recorde em outubro de 2011, alcançando 14,24% da renda.

Os gastos com juros atingiram o maior valor da história em março de 2012, quando somaram 9,22%.

Ao desconsiderar as dívidas com financiamentos imobiliários, o endividamento das famílias correspondeu, em novembro, a 28,06% da renda acumulada em 12 meses, queda em relação a outubro (28,39%).

O nível mais elevado desse indicador, sem o crédito imobiliário, foi registrado em agosto de 2012 (31,51%).

Desde janeiro de 2005, o Banco Central mede a dívida das famílias brasileiras. No início da série história, o endividamento correspondia a 18,39% da renda. Sem o crédito imobiliário, a proporção caía para 15,29%.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Contas de luz terão novamente bandeira tarifária vermelha em fevereiro

    30/01/2015 17h02
    Brasília

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

Em fevereiro, os consumidores brasileiros vão pagar novamente um adicional de R$ 3 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) de energia consumidos. Pelo segundo mês, estará em vigor a bandeira tarifária vermelha para todas as regiões, exceto para os estados do Amazonas, Amapá e de Roraima.

O sistema de bandeiras tarifárias, que permite a cobrança de um valor extra na conta de luz, de acordo com  o custo de geração de energia, entrou em vigor no início de janeiro. No primeiro mês do ano, a bandeira também foi vermelha, por causa do uso intenso da energia de termelétricas, que é mais cara do que a gerada por usinas hidrelétricas.

As bandeiras funcionam como um semáforo de trânsito, com as cores verde, amarela e vermelha para indicar as condições de geração de energia no país. Se for um mês com poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estarão mais baixos, por isso, será necessário usar mais energia gerada por termelétricas.

Quando a conta de luz vier com a bandeira verde, significa que os custos para gerar energia naquele mês foram baixos, portanto, a tarifa de energia não terá acréscimo. Se vier com a bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. Nesse caso, a tarifa de energia terá acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. Já a bandeira vermelha mostra que o custo da geração naquele mês está mais alto, com o maior acionamento de termelétricas, e haverá um adicional de R$ 3 a cada 100 kWh.

Segundo a Aneel, com o sistema de bandeiras tarifárias, o consumidor poderá identificar qual a bandeira do mês e reagir a essa sinalização com o uso inteligente da energia elétrica, sem desperdício.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Temperatura na Austrália pode aumentar até 5,1 graus Celsius em 2090

27/01/2015 06h50
27/01/2015 08h11
Sydney
Da Agência Lusa Edição: Talita Cavalcante
Estudo divulgado hoje (27) mostra que a temperatura na Austrália vai aumentar até 5,1 graus Celsius (ºC) nos próximos 75 anos, em um cenário de “elevada emissão” de gases de efeito estufa. A previsão de subida da temperatura contrasta com o aumento de 0,9ºC registrado de 1910 até agora.

“Vamos presenciar mais dias quentes e menos dias frios. A temperatura vai continuar a subir durante o século 21, e a dimensão desse aumento vai depender das emissões globais dos gases de efeito estufa e dos aerossóis”, informa o relatório.

O estudo Alterações Climáticas na Austrália, conduzido pelo Departamento de Meteorologia e Organização de Investigação Industrial e Científica da Commomwealth (CSIRO), estima que, em um cenário de baixas emissões, a temperatura terá aumento entre 0,6ºC e 1,7ºC . No caso de elevados níveis de emissões, a subida da temperatura vai oscilar entre 2,8ºC e 5,1ºC.

Além do aumento dos dias mais quentes, os episódios de chuvas torrenciais também vão ser mais intensos, apesar da previsão de um declínio da média anual dos níveis pluviométricos.

A subida do nível do mar foi 20 centímetros desde o ano de 1900 e calcula-se que o aumento na linha costeira australiana para 2090 seja “comparável ou ligeiramente acima das projeções globais de até 82 centímetros em um cenário de alta emissão" de gases poluentes.

Relatório anual divulgado este mês pela Agência Espacial dos Estados Unidos e pela Administração de Oceanos e Atmosfera do país revelou que a temperatura média do planeta em 2014 foi a mais alta em 135 anos, quando começaram a ser feitos registos meteorológicos.

A temperatura da Terra situou-se em 0,69ºC acima da média apurada durante o século 20, que corresponde a 13,9ºC, segundo o estudo.

Fonte: Agência Brasil

Cristina Kirchner dissolve Secretaria de Inteligência

27/01/2015 06h10
Buenos Aires
Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Graça Adjuto


A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou nessa segunda-feira (26) a dissolução da Secretaria de Inteligência e o envio, ao Congresso, de projeto de lei que cria uma agência federal para substituí-la. Ela aproveitou o anúncio da medida, em cadeia nacional de televisão, para rebater insinuações de que seu governo estaria por trás da morte do promotor Alberto Nisman.

Nisman morreu, com um tiro na cabeça, no último dia 18. O promotor tinha acabado de denunciar um suposto complô da presidenta com o governo iraniano, para acobertar os responsáveis pelo atentado de 1994 contra o Centro Comunitário Judaico Amia, que matou 85 pessoas.

Nisman era o promotor encarregado das investigações do atentado ao Amia, considerado o pior ataque terrorista da história argentina. Ele culpou o Irã de ter planejado a explosão, que teria sido executada pelo grupo xiita libanês Hezbollah, e pediu a captura de oito pessoas – a maioria, altos funcionários do governo iraniano.

O Irã sempre negou as acusações e rejeitou os pedidos da Justiça argentina de tomar o depoimento dos suspeitos de terem planejado o atentado. A situação mudou em 2013, quando Cristina Kirchner anunciou a assinatura de um memorando de entendimento entre os dois governos, criando uma Comissão da Verdade para investigar o atentado ao Amia.

Nisman condenou o memorando e, uma semana antes de morrer, acusou a presidenta de ter negociado secretamente com o governo iraniano para inocentar os acusados e colocar um fim às investigações. O motivo, disse o promotor, seria econômico: a Argentina trocaria grãos e armas por petróleo.

Nisman ia apresentar um relatório de 300 páginas ao Congresso, na segunda-feira (19), com o que considerava serem provas da conspiração. Mas seu corpo foi encontrado horas antes, no banheiro de casa, em Buenos Aires. As perícias iniciais indicam que o autor do disparo foi o próprio Nisman – mas ninguém ainda descarta a possibilidade de o suicídio ter sido induzido.

A própria Cristina Kirchner, em carta publicada em sua página no Facebook, disse ter a certeza de que a morte de Nisman não foi suicídio e insinuou que foi um golpe contra seu governo. O governo acusa setores descontentes da Secretaria de Inteligência de estar por trás da denúncia feita pelo promotor.

O documento de 300 páginas – tornado público após a morte de Nisman – não contém provas contundentes do suposto complô. Segundo Cristina, para o governo, teria sido fácil desmentir as acusações de Nisman, mas a morte do promotor, horas antes de seu comparecimento ao Congresso, criou um clima de suspeita.

Nisman baseou suas acusações em escutas telefônicas – algumas delas entre supostos agentes da Secretaria de Inteligencia que, segundo o governo, eram falsos espiões. A presidência decidiu reformar o setor e criar, em seu lugar, a Agência Federal de Inteligência.

Fonte: Agência Brasil

Trânsito interrompido e inundações marcam segundo dia de nevasca nos EUA

27/01/2015 05h49
Atlanta (EUA)
Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Graça Adjuto


Nevasca em Nova York
Nevasca em Nova YorkAgência Lusa/Andrew Kelly/Direitos Reservados




























A nevasca, apelidada de Juno, continuou a atingir, na madrugada de hoje (27), a Costa Leste dos Estados Unidos e o Nordeste do país. As tempestades de neve devem continuar ao longo do dia e atingem uma região que concentra cerca de 20% da população norte-americana. Além do cancelamento de quase 6 mil voos, o transporte terrestre foi limitado a veículos de emergência em Boston e Nova York, ontem à noite, e a restrição continua enquanto houver tempestades.

A tempestade de neve tem ventos muito fortes, de até 120 quilômetros por hora, e provoca intensa queda de temperatura. Com a má condição climática, metade dos voos que saem dos aeroportos de Nova York foi cancelada e o tráfego aéreo em Boston só será normalizado amanhã (28). Nas cidades, a neve é retirada por máquinas especiais nas principais avenidas. O governo de Massachusetts emitiu alerta na madrugada devido a inundações na Costa Nordeste, onde ondas gigantes chegam até a algumas áreas residenciais.

As escolas e repartições públicas permanecem fechadas e a orientação é que as pessoas não saiam de casa neste segundo dia de tempestade. A nevasca é considerada uma das mais severas que já atingiram a região, que concentra a área metropolitana de Nova York, Boston, da Filadelfia e de Connecticut. Nessas áreas, segundo estimativa do Itamaraty, vivem cerca de 60% da população brasileira residente nos Estados Unidos.

Os consulados brasileiros em Nova York e Boston não funcionam hoje por causa da nevasca, mas mantêm os telefones do plantão atendendo normalmente às emergências da comunidade.

Até o início da madrugada de hoje não havia informações oficiais sobre vítimas da nevasca, mas os meios de comunicação e os governos municipais e estaduais mantêm estado de alerta e atenção e orientam as pessoas a não se expor às baixas temperaturas.

Fonte: Agência Brasil

PSB e família de Eduardo Campos são cautelosos sobre investigação do Cenipa

26/01/2015 22h04
27/01/2015 07h55
Brasília
Da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) e a família do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos emitiram nota hoje (26), após divulgação de relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre o acidente de avião que matou Campos e mais seis pessoas.

A Direção Nacional do PSB informou que espera uma apuração técnica rigorosa e que “está acompanhando com toda a atenção as investigações promovidas pela Aeronáutica e pela Polícia Federal para apurar as causas do desastre aéreo".

O partido disse ainda que não se pronunciará sobre notícias que tragam "supostas conclusões ou mesmo análises parciais dos fatos”. Já a família de Campos, por intermédio de seu advogado, José Henrique Wanderley Filho, informou que só irá se manifestar a respeito do assunto após concluídas todas as investigações.

No balanço apresentado hoje pelo Cenipa, foram descartadas algumas hipóteses sobre a causa do acidente, como colisão com aves, veículos aéreos não tripulados (Vant) ou drones. Também foi descartada a ocorrência de incêndio durante o voo ou colisão com obstáculo em voo.

Na segunda fase de investigações, iniciada após a coleta de dados, as informações obtidas serão analisadas, e as conclusões finais sobre o acidente só serão apresentadas ao final da terceira fase. Segundo as autoridades, não há ainda previsão sobre quando isso ocorrerá.

Fonte: Agência Brasil

São Paulo propõe plano de contingência de energia ao governo federal

26/01/2015 22h01
São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
O estado de São Paulo está formatando um plano de contingência de energia elétrica para propor ao governo federal. Segundo o secretário estadual de Energia, João Carlos de Souza Meirelles, o plano vai definir as áreas em que, em caso de apagão seletivo, não haja interrupção do fornecimento.

“Exatamente hoje (26) estamos configurando esse pedido, para uma audiência na semana que vem, com o ministro de Minas e Energia, para podermos tratar disso”, disse o secretário. “O plano significa definir as áreas que, de forma alguma, podem ser interrompidas. Um exemplo clássico é a Avenida Paulista, ali está o maior corredor de hospitais do país”, destacou.

De acordo com Meirelles, o plano irá propor também que a população reduza o consumo elétrico e que o governo estimule outras maneiras de produção de energia, diferentes das que dependem de reservatórios de água.

“O que nós estamos aguardando é aquilo que foi feito em 2001 e 2002, que é uma proposta à população. Para que economize energia elétrica, para que racionalize o uso, que é a única maneira efetivamente de você contribuir. Tanto assim que em 2002 não houve, em nenhum momento, corte de energia, poque houve uma resposta muito rápida da população, economizando energia”, disse.

O secretário falou com a imprensa, após cerimônia de lançamento do Selo Energia Verde, que certificará empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável. Desenvolvido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o selo é entregue a empresas que usam pelo menos 20% da energia de fontes sustentáveis.

“A bioenergia é uma alternativa. A safra de cana-de-açúcar se faz em oito meses, exatamente quando se tem menos água, que é o período de seca. E é o momento que se pode ter geração de energia a partir do bagaço, que é um complemento muito importante”, destacou o secretário.

De acordo com a Unica, a estimativa é que, em dois anos, o setor consiga produzir cerca de 2 mil megawatts de energia a partir do bagaço da cana.

Fonte: Agência Brasil

Diferentes manifestações da arte afro-brasileira são premiadas no Rio

26/01/2015 21h33
27/01/2015 07h35
Rio de Janeiro
Da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

A terceira edição do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras, na noite de hoje (26), no Teatro Rival, no centro do Rio de Janeiro, contemplou 20 projetos de diferentes regiões do país, que atuam com expressões da cultura negra através da arte. O evento é uma iniciativa do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (Cadon), Petrobras e Fundação Cultural Palmares com o objetivo de abrir espaço às manifestações artísticas de estética negra.

Este ano foram inscritos 405 projetos, e a premiação totalizou R$ 1,4 milhão, distribuídos nas categorias dança, artes visuais, teatro e, pela primeira vez, música.

De acordo com a presidenta do Cadon, Ruth Pinheiro, o prêmio contribui para elevar a cultura negra de todo o país, o que pode ser demonstrado pelo número de diferentes cidades que apresentaram projetos. "Foi o primeiro prêmio nacional feito exclusivamente para contemplar projetos de cultura afro-brasileira, visando a contemplar não só os artistas, mas também os produtores que trabalham com esta área e não têm recursos. A ação faz parte da democratização dos recursos de cultura. Já estamos na terceira edição, e tem sido um sucesso."

Além do prêmio em dinheiro, os selecionados também receberam troféu e tiveram seus nomes impressos em catálogo com todos os projetos vencedores, com o intuito de promover os trabalhos dos artistas.

Na categoria música, foram premiados projetos de Mato Grosso, do Maranhão, Pará e de Minas Gerais. Já na categoria teatro, os prêmios foram para o Ceará, Rio Grande do Norte, Pará, para Minas Gerais e o Rio de Janeiro. Na dança, os estados premiados foram Alagoas, Pernambuco, Tocantins, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nas artes visuais os vencedores são do Distrito Federal, da Paraíba, do Pará, de São Paulo e do Paraná.

A ideia do prêmio surgiu na Bahia, em 2006, durante o II Fórum Nacional de Performance Negra que abordou a necessidade de políticas públicas e editais de financiamento de valorização da cultura e dos artistas afro-brasileiros. A partir daí, já foram duas edições do prêmio, em 2010 e 2011, com apoio do Ministério da Cultura. Elas premiaram em torno de 40 projetos e artistas de todo o país

Fonte: Agência Brasil

Chuva deixa capital paulista em estado de atenção

26/01/2015 21h06
São Paulo

Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
As chuvas que atingiram a capital paulista deixaram a cidade em estado de atenção para alagamentos. As zonas norte, sul e oeste, além das marginais Tietê e Pinheiros, permaneceram em atenção até as 20h.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, as chuvas já perderam força na cidade, e imagens de radar meteorológico mostram precipitação moderada em pontos isolados da zona norte e em parte do centro. No restante, há registro de chuva fraca.

Os meteorologistas do CGE informaram que, apesar da diminuição das chuvas, até o final da noite outras áreas de instabilidade podem provocar chuvas isoladas, até de forte intensidade. A temperatura mínima da madrugada ficará em torno de 19 graus Celsius (ºC), segundo o CGE.

Às 20h45, a cidade registra cinco pontos de alagamento ativos, dois deles intransitáveis: na estrada de Itapecerica e na estrada do Campo Limpo. No total, a cidade já esteve com 11 pontos alagados. A cidade registra 19 quilômetros de lentidão no trânsito.

Fonte: Agência Brasil

Governador do Rio se reunirá com Dilma para tratar de estiagem no estado

26/01/2015 21h00
Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, vai entregar na quarta-feira (28) à presidenta Dilma Rousseff, em Brasília, um plano para reduzir as consequências da estiagem no estado. De acordo com o governo estadual, o trabalho foi feito por técnicos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e da Secretaria de Estado do Ambiente. “Vou me encontrar com a presidenta Dilma para discutirmos ações e projetos de combate à seca”, disse Pezão.

O governador vai mostrar também à presidenta um programa de reflorestamento das margens dos rios Paraíba do Sul e Guandu e o projeto de saneamento da região metropolitana do Rio. Durante o lançamento, hoje (26), do Programa Rio Emergencial Rural, em Italva, noroeste do estado, o governador disse que algumas cidades podem ser prejudicadas se a estiagem continuar.

O Programa Rio Emergencial Rural, composto de ações que vão beneficiar cerca de 13 mil pequenos produtores rurais atingidos pela estiagem, vai ter investimento de R$ 23 milhões do governo do estado e R$ 30 milhões do Banco Mundial (Bird), por meio do Programa Rio Rural, nas regiões norte e noroeste, além de estender o auxílio a agricultores familiares de São Sebastião do Alto, Cantagalo e Trajano de Moraes, cidades da região serrana.

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Christino Áureo, entre as ações incluídas no plano, haverá a perfuração de poços artesianos para uso coletivo. Os recursos serão aplicados, também, em sistemas de nutrição para os rebanhos, que, na estiagem, sofrem com a falta de pasto.

O secretário disse que alguns poços estão em fase de outorga, e os técnicos vão começar também a fazer a prospecção dos melhores mananciais. Enquanto isso, a secretaria começa a trabalhar, esta semana, na recuperação de açudes, o que pode ser feito em prazo mais rápido. “Os poços precisam de um processo de licitação ou de concorrência, que está sendo ajustado com o Banco Mundial. Acredito que em 30 dias nós já tenhamos ações com equipamentos nas áreas de açudes e [tenhamos] os poços artesianos para servir às comunidades rurais e às propriedades em mais 30 ou 40 dias”, informou.

A estimativa é a construção de 100 poços, número que pode ser aumentado, caso a estiagem se torne mais grave. “Se nós não tivermos nenhum alívio em fevereiro, que parece que vai ser um mês seco de acordo com as previsões, se março e abril não compensarem isso, evidentemente, que, ao longo do ano, teremos que rever para cima os investimentos nesta área”, esclareceu.

Áureo informou que o estado vai encaminhar um ofício ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal pedindo a prorrogação dos financiamentos rurais de investimento e custeio das duas instituições financeiras, assim como das linhas de créditos que contam com recursos estaduais. “[A estiagem] já está afetando a capacidade de pagamento dos produtores. Muitos produtores, numa época dessa, não precisariam comprar insumos para a alimentação do gado de leite, por exemplo, mas já estão há três ou quatro meses com essa despesa adicional e dependem de repactuação dos seus empréstimos até ganharem capacidade de pagamento para repor estes valores”, explicou.

A secretaria de Agricultura informou que, para receber os benefícios, os proprietários terão que adotar práticas indicadas pelo Programa Rio Rural, que promove a agricultura sustentável em 350 microbacias do estado. O programa começou a funcionar em 2008, e, com o apoio de recursos do Bird, entre outras ações, houve a preservação de nascentes, o replantio de matas ciliares e ações de manejo sustentável.

* colaborou Nanna Pôssa, repórter do radiojornalismo

Fonte: Agência Brasil

Exposição revela motivos que levaram Kandinsky à pintura abstrata

26/01/2015 20h49
27/01/2015 06h51
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
 o pintor russo Wassily Kandinsky (Wilson Dias/Agência Brasil)Exposição Kandinsky: Tudo Começa num Ponto, durante mostra em BrasíliaWilson Dias/Agência Brasil

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro inaugura nesta quarta-feira (28) a exposição Kandinsky: Tudo Começa num Ponto. A mostra – que já esteve em Brasília e ainda vai percorrer duas capitais brasileiras – traz pela primeira vez ao país mais de uma centena de obras e objetos do artista, além de trabalhos de contemporâneos sob suas influências.

Considerado o criador da pintura abstrata, o russo Wassily Kandinsky (1866-1944) teve no impressionismo seu despertar para a arte. Foi o impacto causado por uma exposição em Moscou, de Claude Monet e outros franceses, em 1895, um dos fatores que levaram o então jovem advogado Wassily a dar uma guinada na sua vida. Outro motivo foi ter assistido, no Teatro Bolshoi, a uma apresentação da ópera Lohengrin, de Richard Wagner.

O acervo trazido ao Brasil tem como base a coleção do Museu Estatal Russo, de São Petersburgo, enriquecido com obras de sete museus russos e de colecionadores particulares da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França. As referências culturais e espirituais que contribuíram para a transformação artística do pintor, como a arte popular do Norte da Sibéria e os rituais xamânicos, também ganham destaque na mostra.

“Diferentemente de outras exposições sobre Kandinsky, apresentadas pelo mundo, essa tem a característica de se centrar no surgimento dele como artista e de mostrar o período que vai desde o final do século 19 até as primeiras décadas do século 20”, explica o idealizador e diretor-geral da mostra, Rodolfo de Athayde. “É o período em que Kandinsky passa por um processo de evolução que o leva de um pintor representativo comum até a criação e consolidação da ideia da abstração”, acrescenta.

Os curadores, Evgenia Petrova (também diretora do Museu de São Petersburgo) e Joseph Kiblitsky, organizaram a exposição em cinco blocos. Os segmentos retratam as raízes da obra em relação à cultura popular e o folclore; o universo espiritual do xamanismo no Norte da Rússia; a primeira temporada de Kandinsky na Alemanha e sua experiência com o grupo Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul); o diálogo do artista com a música, por meio de sua amizade com o compositor Schonberg e os caminhos abertos pela abstração.

“A exposição, portanto, cobre a etapa que consideramos, do ponto de vista criativo, a mais inquietante e produtiva do artista, que vai até 1922, quando ele parte para o exílio, primeiramente na Alemanha, depois na França”, enfatiza Athayde.
 o pintor russo Wassily Kandinsky (Wilson Dias/Agência Brasil)Quadro que compõe a exposição Kandinsky: Tudo Começa num Ponto, durante mostra no CCBB de Brasília Wilson Dias/Agência Brasil


Ausentes nos acervos de museus brasileiros, as telas de Kandinsky são conhecidas por quem já teve a oportunidade de visitar o Centre Pompidou, em Paris, ou o Guggenheim Museum e
o Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova York. As obras expostas nessas três instituições são em grande parte das décadas finais do artista, quando vivia afastado da Rússia natal, o que não ocorre na mostra que percorre os CCBBs.

“São obras raramente vistas no mundo ocidental, dispersas em acervos de museus russos, alguns muito distantes dos outros, e obras de coleções particulares que não são comuns de serem expostas. É um acervo único que, provavelmente, nunca mais voltará a estar junto como fizemos aqui”, frisa o idealizador da exposição.

Kandinsky chegou a colaborar com o governo revolucionário russo, de 1918 a 1921. No entanto, a imposição do realismo socialista como estética oficial do regime fez com que ele deixasse de vez o país, e por muitos anos suas obras foram banidas dos museus da então União Soviética.

Na Alemanha, ele participou da Bauhaus, escola vanguardista de artes plásticas, arquitetura edesign que acabou sendo fechada com a ascensão de Adolf Hitler. Incluído pelos nazistas na lista dos artistas considerados “degenerados”, ele partiu para o derradeiro exílio, em Paris, onde viveu até a morte, em 1944.

De acordo com Athayde, a experiência adquirida em outras exposições que ele vivenciou no circuito do CCBB, como Virada Russa (2009) e Arte do Islã (2010), ajudou na logística de trazer as obras de Kandinsky para o Brasil. “É um acervo caro, que tem que ser trabalhado com muito cuidado. A negociação levou tempo, mas conseguimos que esse acervo permaneça um ano itinerando pelo Brasil. Isto é uma coisa pouco comum em empréstimos de obras. Os museus raramente permitem que suas obras fiquem mais de seis meses fora dos locais de origem.”

Do Rio, a exposição irá para o CCBB de Belo Horizonte, para visitação pública de 15 de abril a 22 de junho. De lá seguirá para São Paulo, com visitação agendade entre 19 de julho a 28 de setembro. A visitação no CCBB do Rio ocorrerá de quarta-feira a segunda, das 9h às 21h, com entrada grátis.

Fonte: Agência Brasil

Crise hídrica pode afetar 60 mil indústrias em São Paulo, diz Fiesp

26/01/2015 20h46
27/01/2015 06h36
São Paulo
Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
A indústria paulista já esperava uma crise de água para o ano de 2015, mas não com a intensidade que está ocorrendo, de acordo com o diretor titular do Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Nelson Pereira dos Reis. Segundo ele, 60 mil estabelecimentos do setor, da Grande São Paulo e da região de Campinas, devem ser afetados pela falta de água. Eles representam quase 60% do PIB industrial do estado. “Não é difícil imaginar o que a escassez de água pode representar para a atividade econômica da indústria na região” disse.

Além disso, as duas regiões representam metade do emprego industrial de São Paulo. São cerca de 1,5 milhão de empregos. Para Reis, demissões não estão nos planos a curto prazo. “A última coisa que a indústria quer fazer é reduzir os postos de trabalho. A gente espera que isso [crise da água] seja temporário, então não existe essa intenção”, acrescenta.

“[Mas] se a crise se aprofundar e a empresa for obrigada a reduzir sua atividade, por exemplo, ficar um dia sem água, aí começará a impactar e as empresas terão que fazer contas”, pondera Reis. O diretor explica que, com a crise hídrica, as indústrias precisarão alterar hábitos e procedimentos e que isso afetará competitividade, produtividade e lucro.

A indústria intensificou o reúso da água no processo de produção, além de economizar e reduzir o volume anteriormente utilizado. Além disso, a Fiesp está estudando o potencial das águas subterrâneas para o setor. Nas áreas de maior concentração de empresas, a ideia é que haja investimentos para se obter um volume adicional de água, fazendo perfuração de poços artesianos. “Para curto prazo, essas alternativas são as mais viáveis de se fazer”, destaca Reis.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Museu Nacional reabre as portas amanhã depois de ficar 11 dias fechado

22/01/2015 12h03
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
Museu Nacional, da UFRJ, na Quinta da Boa Vista, fecha as portas por falta de pagamento. Em 2018, o Museu completará 200 anos, e é o maior museu de história natural da América Latina (Tânia Rêgo/Agência Brasil)









































Museu Nacional/UFRJ reabre as portas. Entrada será gratuita nesta sexta-feira (23)Tânia Rêgo/Agência Brasil

Segundo a assessoria de imprensa do museu, a entrada nesta sexta-feira (23) será gratuita como uma forma de “compensação” aos cariocas e turistas pelo tempo em que a instituição ficou fechada. O museu funciona todos os dias, sendo que, de terça-feira a domingo, o horário de funcionamento é das 10h às 17h. Às segundas-feiras, abre das 12h às 17h.O Museu Nacional/UFRJ, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reabrirá ao público amanhã (23), depois de ficar 11 dias fechado, devido à paralisação dos serviços de limpeza da instituição, que fica na Quinta da Boa Vista, zona norte da cidade do Rio.

A paralisação dos serviços de limpeza deveu-se à falta de pagamento, resultante da ausência de verbas. O Museu Nacional tem exposições permanentes de arquelogia, história natural, geologia e antropologia, além de ser um centro de pesquisa nesses setores. No período de férias, o local recebe 5 mil visitantes nos finais de semana e mil nos dias úteis. No século 19, o prédio onde funciona a instituição serviu de residência para o rei português Dom João VI e para os imperadores brasileiros Dom Pedro I e Dom Pedro II.

Fonte: Agência Brasil

Rio: quase metade dos voos atrasa ou é cancelada no Santos Dumont

22/01/2015 11h29
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas


 Movimentação no Aeroporto Santos Dumont na antevéspera de Natal (Tânia Regô/Agência Brasil)No Rio, quase metade dos voos que decolariam do Aeroporto Santos Dumont até as 11h foi cancelada ou atrasou Tânia Regô/Agência Brasil



























Quase metade dos voos que partiriam do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, até as 11h, foi cancelada ou atrasou. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), dos 59 voos previstos, 13 foram cancelados e 15 estavam atrasados.


O aeroporto, que opera voos domésticos, foi o mais afetado pela paralisação nacional de aeroviários e aeronautas, hoje (22). As duas categorias pararam as atividades por uma hora, das 6h às 7h.

O Riogaleão - Aeroporto Internacional Tom Jobim, que opera voos domésticos e internacionais, teve 12 atrasos e apenas um cancelamento de voo dos 58 previstos.


O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Diego Shilling, explicou que o protesto ocorreu porque as negociações com as companhias áreas não avançaram. “Hoje temos uma assembleia às 15h, em diversas capitais, para que a categoria defina se intensifica o movimento e aumenta o horário da paralisação ou se para o movimento”, acrescentou.O passageiro Vicente Lima, de 54 anos, chegou ao Aeroporto Santos Dumont por volta das 7h. Ele e sua família embarcariam para Belo Horizonte, mas receberam a informação de que o voo das 9h30 tinha sido cancelado. “Não explicaram o motivo do cancelamento e estou tentando resolver o problema. Vamos aguardar com paciência e tranquilidade para ver no que vai dar”, disse.

Amanhã (23), as companhia aéreas e os trabalhadores participarão de uma mesa de conciliação, na sede do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Caso as negociações não avancem, o sindicato não descarta a possibilidade de outras paralisações mais longas.

Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias informaram que a paralisação de hoje teve um “impacto mínimo” na vida dos passageiros devido a “ações gerenciais adotadas pelo setor”.

Mesmo assim, segundo os órgãos, a mobilização afetou mais de 20% das operações previstas. De acordo com a nota, as companhias aéreas estão normalizando as operações e adotando medidas judiciais.

*Colaborou Dylan Araújo, repórter do Radiojornalismo

Fonte: Agência Brasil

Polícia Militar faz megaoperação para coibir tráfico de drogas no Rio

22/01/2015 11h29
Rio de Janeiro
Da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
A Polícia Militar (PM) desencadeou, nas primeiras horas da manhã de hoje (22), uma megaoperação nas comunidades dos morros do Juramento, Urubu, Primavera e adjacências, na zona norte do Rio, para combater o tráfico de drogas. Até as 10h, os policiais prenderam, no Morro do Urubu, três suspeitos de tráfico, uma granada e três pistolas, além de drogas que ainda não foram contabilizadas. No Morro da Primavera, os agentes localizaram 200 quilos (kg) de maconha.

De acordo com a PM, a operação de hoje conta com o apoio dos policiais dos batalhões de Operações Especiais, de Choque, de Ações com Cães e Grupamento Aeromóvel. No Morro da Primavera, o cão Apolo  ajudou os policiais a detectar cerca de 200kg de maconha, que estavam escondidos embaixo das telhas de uma das casas da comunidade.

Segundo a polícia, no Morro do Juramento, em Thomaz Coelho, traficantes de facções rivais disputam o território pelo controle do tráfico de drogas desde sexta-feira (16). No local, vêm ocorrendo seguidas trocas de tiros, assustando e sitiando os moradores. A polícia não registrou a detenção de suspeitos, mas continua fazendo buscas por criminosos e drogas na região.

Fonte: Agência Brasil

Problemas no abastecimento de água já afetaram 68% dos paulistanos

22/01/2015 11h02
São Paulo
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
água desperdícioPara moradores da capital paulista, o risco de uma crise mais grave é grande Divulgação/Cesan



























Mais de dois terços dos paulistanos (68%) já tiveram problemas com abastecimento de água na própria casa ou de algum parente nos últimos 30 dias. O dado faz parte da 6ª edição da pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), divulgada hoje (22). O levantamento foi feito pela Rede Nossa São Paulo entre 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014.

Para 82% dos residentes na capital paulista, o risco de uma crise ainda mais grave, com esgotamento total dos reservatórios, é grande. Os problemas de abastecimento são causados pela falta de planejamento do governo estadual, na opinião de 42% das pessoas. A falta de chuva é apontada como responsável pela crise por 29% dos entrevistados.

Sessenta e seis por cento dos paulistanos acreditam estar bem informados sobre o tema. A confiança na Companhia Saneamento Básico do Estado de São Paulo caiu de 82% na pesquisa anterior para 62% na edição deste ano.

Foram ouvidas 1.512 pessoas, divididas proporcionalmente por todas as regiões da cidade.

Fonte: Agência Brasil

IBGE: serviços cresceram em novembro 3,7%, menor índice da série histórica

22/01/2015 10h56
Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

O setor de serviços fechou o mês de novembro do ano passado com crescimento nominal de 3,7%, o menor resultado da série histórica iniciada em janeiro de 2012, nessa base de comparação. O crescimento do setor, em outubro de 2014, foi 5,2% do crescimento nominal. 

Com esse resultado, o setor fecha o período de janeiro a novembro com crescimento nominal acumulado de 6,2%. A expansão acumulada nos últimos 12 meses (taxa anualizada) é 6,4%.
transporte público ônibus
Pesquisa do IBGE mostra que setor de transportes cresceu 3,9% em novembro de 2014 Agência Brasil/Arquivo

Os dados fazem parte de Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, os serviços prestados às famílias apresentaram crescimento de 4,4%; os serviços de informação e comunicação expandiram 1%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, 6,6%; os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 3,9%, e outros serviços, 6,4%.

A PMS, primeiro indicador conjuntural mensal que avalia o comportamento do setor, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores de saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).


Segundo o IBGE, os fatores que mais contribuíram para que o resultado do mês de novembro fosse inferior ao de outubro foram a expansão de 1% nos serviços de informação e comunicação (inferior às taxas de 2,1% de outubro e 2,7% de setembro), combinada com a taxa de 6,6% nos serviços profissionais, administrativos e complementares (inferior às taxas de 11,3% de outubro e 11% de setembro).


Os serviços de informação e comunicação, atividade de maior peso na estrutura de formação da taxa global da PMS (35,7%), diminuíram a participação relativa de 13,5%, em outubro, para 8,1%, em novembro. Da mesma forma, os serviços profissionais, administrativos e complementares, com peso de 20,5%, reduziram sua participação relativa de 44,2%, em outubro, para 37,9%, em novembro.



Também apresentaram redução na participação relativa os serviços prestados às famílias, de 9,6% para 8,1%, e os outros serviços, de 13,5% para 10,8%. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com peso de 30,7%, aumentaram a participação relativa de 19,2%, para 35,1%.
Alimentação
     Entre os serviços prestados às famílias, o de alimentação cresceu 4,7% em novembro do ano passado, segundo o IBGE Tânia Rêgo / Arquivo Agência Brasil





























Os serviços prestados às famílias variaram de 4,4% em novembro de 2014 sobre o mesmo mês do ano anterior, inferior às taxas de outubro (6,8%) e setembro (7,7%). No que diz respeito às taxas acumuladas, ocorreu variação de 9,2%, tanto na taxa acumulada no ano quanto em 12 meses. Já os serviços de alojamento e alimentação apresentaram crescimento de 4,7% e outros serviços prestados às famílias, de 2,4%.

Fonte: Agência Brasil

MEC aplica penalidade a faculdade com denúncia de irregularidades no ProUni

22/01/2015 10h45
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
O Ministério da Educação publicou hoje (22) no Diário Oficial da União penalidade a ser aplicada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Duque de Caxias, mantida pela Fundação Educacional Duque de Caxias. A instituição foi denunciada por irregularidades no Programa Universidade para Todos (ProUni).

De acordo com o texto, foi instaurado processo administrativo para investigar indícios de descumprimento de obrigações assumidas pela faculdade no termo de adesão ao programa. A penalidade consiste no acréscimo de um quinto no cálculo de bolsas a serem ofertadas caso a instituição solicite nova adesão ao ProUni no prazo de quatro anos.

O programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de ensino superior privadas. Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005, ele oferece, em contrapartida, isenção de tributos às instituições que fazem a adesão.


Fonte: Agência Brasil

Falha no fornecimento elétrico afeta quase 260 mil imóveis no Distrito Federal

22/01/2015 10h29
22/01/2015 10h55
Brasília
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil e Danyele Soares - da Rádio Nacional Edição: Denise Griesinger
energia, iluminação pública,
O problema ocasionou o desligamento de quatro subestações da Companhia Energética de Brasília Agência Brasil




























Dois dias após a queda no fornecimento de energia que deixou sem luz 11 estados e o Distrito Federal (DF), uma nova pane, agora em duas subestações de Furnas no DF, provocou falta de energia em cinco regiões da capital do país às 6h50. O problema ocasionou o desligamento de quatro subestações da Companhia Energética de Brasília (CEB), concessionária responsável pelo abastecimento local.


A falta de luz atingiu também o metrô do DF das 6h52 às 7h18. Cinco estações em Ceilândia, de um total de 24 em todo o Distrito Federal, ficaram sem energia. O problema não chegou a parar os trens, mas os vagões circularam em baixa velocidade, o que provocou atraso de cerca de 20 minutos, segunda a Companhia do Metropolitano do DF. Sem luz, as catracas foram liberadas e algumas pessoas entraram sem pagar. A Companhia ainda não estimou o prejuízo.

De acordo com a CEB, 257.520 unidades consumidoras, entre residências e estabelecimentos comerciais, nas regiões de Ceilândia, Taguatinga, Guará, Estrutural, Lúcio Costa e Vicente Pires foram afetadas pela falha no fornecimento de energia elétrica das subestações Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, Guará e Taguatinga. O problema teve reflexo também no trânsito do DF. Vários semáforos deixaram de funcionar, o que provocou congestionamentos em vários pontos da cidade.

Segundo a companhia, a energia foi restabelecida às 7h39. A empresa informou ainda desconhecer a causa do desligamento e disse que a responsabilidade sobre o caso é de Furnas. Procurada pela reportagem, Furnas informou que técnicos da empresa estão apurando a falha e, em breve, vão se pronunciar sobre a falta de luz.

Ontem, às 13h29, um blecaute atingiu o DF. Um dos três transformadores da Subestação 2 da CEB, localizada na Asa Sul, zona central de Brasília, apresentou defeito e provocou o desligamento da subestação, deixando diversas regiões do centro da capital federal sem luz. Em nota, a companhia afirmou que a energia foi restabelecida às 13h47 e que equipes da CEB trabalharam para recuperar o transformador.

A CEB informou também que se algum morador registrar falta de luz em outros locais deve entrar em contato a empresa, por meio do telefone 116, para que técnicos possam verificar o problema.

O Distrito Federal é abastecido por meio da energia de três subestações de Furnas e das usinas Corumbá III e IV. O Sistema Furnas é formado por 17 usinas hidrelétricas, duas termelétricas e 65 subestações.

Em nota divulgada após a publicação da reportagem, Furnas informou que às 6h55 houve o desligamento automático, pela atuação dos dispositivos de proteção, de linhas de transmissão conectadas à subestação Brasília Sul. Segundo a empresa, logo após a ocorrência foi iniciado o processo de recomposição do sistema de transmissão e o problema foi resolvido às 7h37. Técnicos de Furnas estão apurando o que causou o desligamento.

*Matéria ampliada às 10h53 para inclusão do segundo e último parágrafos.

Fonte: Agência Brasil

Operação investiga fraudes em tributos no Espírito Santo

22/01/2015 10h24
22/01/2015 10h35
Brasília
Da Agência Brasil Edição: José Romildo
A Receita Federal, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram hoje (22) a Operação Miragem, no Espírito Santo, com o objetivo de combater fraudes relacionadas ao desconto no pagamento de impostos.

Segundo as investigações, clientes eram iludidos com propostas de quitação ou redução de tributos a partir da utilização de supostos créditos originados em ações judiciais datadas do século 19.

A Polícia Federal deverá divulgar, ao longo do dia, no Espírito Santo, detalhes sobre como ocorriam as compensações para o pagamento de impostos. As fraudes estão estimadas em R$ 72 milhões.

A Receita Federal, em Brasília, informou que há indícios do envolvimento de escritórios de advocacia e empresas de consultoria tributária na utilização de créditos fictícios para compensar tributos federais ou suspender a cobrança de impostos.

Os envolvidos usavam, nos pedidos de descontos, escrituras públicas para transferir os créditos aos contribuintes por meio de cartórios que também estão sendo investigados. Na apuração inicial dos delitos, os peritos perceberam que os créditos não eram de natureza tributária. Os operadores do esquema recebiam até 50% dos tributos compensados indevidamente.

Para a Receita, há indícios da prática de crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. O nome Miragem, dado à operação, é uma alusão ao suposto beneficio dado aos que adquiriam tais créditos.

Fonte: Agência Brasil

Ninguém está falando da mais perigosa ameaça nuclear de hoje: desenvolvimento de mísseis MIRV pela China e Índia

Posted 19 de janeiro de 2015 by Leonam Guimarães - Colaborador Voluntário in ANÁLISES DE CONJUNTURA

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Enquanto os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte são objeto de todas as preocupações e cobertura midiática, a ameaça nuclear mais perigosa que o mundo enfrenta hoje continua passando largamente despercebida. China e Índia estão prestes a colocar em operação mísseis balísticos dotados de múltiplos veículos de reentrada independente (MIRV, na sigla em inglês). Esse desenvolvimento pode ter consequências profundas, com grande alcance para a segurança da Ásia e de todo o mundo.

Os mísseis MIRV transportam várias ogivas nucleares, cada uma capaz de ser dirigida a um conjunto de alvos diferentes. Eles são extremamente desestabilizadores para o equilíbrio estratégico, principalmente porque dão uma nítida vantagem a quem atacar primeiro, criando uma postura nuclear do tipo “use-os ou perca-os” (do inglês “use emor lose em”).

Os mísseis MIRV são também menos vulneráveis aos sistemas de mísseis antibalísticos (ABM, na sigla em inglês). Isso ocorre por dois motivos principais: o primeiro e mais óbvio é que um único míssil MIRV pode ser usado para eliminar vários sítios nucleares inimigos simultaneamente. Assim, teoricamente, pelo menos, apenas uma pequena parcela da força de mísseis seria necessária para eliminar completamente a capacidade de dissuasão nuclear estratégica do adversário. Em segundo lugar, mísseis MIRV permitem aos países usar técnicas de direcionamento cruzado, programando dois ou mais mísseis contra um único alvo, o que aumenta a probabilidade de acerto.

Em outras palavras, mísseis MIRV são extremamente desestabilizadores porque fazem o arsenal nuclear do adversário vulnerável, podendo ser eliminado por um primeiro ataque de surpresa. Para compensar este fato, o Estado ameaçado, para garantir seu efeito de dissuasão diante da possibilidade de um primeiro ataque inimigo, normalmente aumenta o tamanho de seu arsenal e dispersa suas armas ainda mais para evitar que um inimigo realize um primeiro ataque bem sucedido. Por exemplo, em 1968, quando os EUA colocaram mísseis MIRV em operação, a União Soviética tinha menos de 10.000 ogivas nucleares. Uma década mais tarde, no entanto, tinha mais de 25.000. A União Soviética desenvolveu então seus próprios mísseis MIRV expandindo o tamanho de seu arsenal, desde que mais ogivas foram necessárias por míssil.

Em relação à China e Índia, então, a introdução de mísseis MIRV pode ter profundas consequências para as posturas nucleares dos Estados Nucleares. Um dos aspectos mais notáveis de todos eles, exceto Rússia eEstados Unidos, é que têm contado com arsenais nuclear reduzidos para satisfazer as suas necessidades de dissuasão.

Isto é especialmente verdadeiro para Índia e China, que têm declarado politicamente buscarem uma dissuasão mínima e seguirem a doutrina de “não primeiro uso” (do inglês “no first use”). Com a introdução de mísseisMIRV, no entanto, haverá fortes incentivos em ambos os lados para aumentarem consideravelmente o tamanho dos seus arsenais, mais ainda, não serão mais para se protegerem contra a ameaça de um primeiro ataque por um adversário.

Claro, as consequências de a China e a Índia adquirirem mísseis MIRV não seriam limitadas a esses Estados. Obviamente, a aquisição pela Índia de mísseis MIRV imediatamente ameaçaria a sobrevivência das forças nucleares do Paquistão. No curto prazo, provavelmente, faria com queIslamabad dispersasse ainda mais seu arsenal nuclear, algo que o deixaria mais vulnerável aos grupos terroristas islâmicos que atuam nesse país. No longo prazo, o Paquistão vai ser pressionado para expandir o tamanho do seu arsenal nuclear, bem como adquirir seus próprios mísseis MIRV.

As mesmas pressões serão sentidas em Moscou. Desde a desintegração daUnião Soviética, a Rússia dependeu de seu vasto arsenal nuclear para compensar sua fraqueza relativa em forças convencionais. Aos olhos dos líderes russos, só cresceria na medida em que a China continuasse a modernizar suas forças militares convencionais. Atualmente, a Rússiadetém um número de ogivas nucleares vastamente superior a da China, o que é uma fonte de alívio para Moscou. Com a China operando mísseis MIRV e, consequentemente, aumentando o tamanho de seu arsenal,Moscou verá sua superioridade nuclear sobre Beijing ser rapidamente erodida.

É possível, então, que a Rússia responda revogando os Acordos de Redução de Armas que tem firmado com os Estados Unidos e também expandindo seu próprio arsenal. Em tal situação, o presidente dos Estados Unidos ficaria sob uma enorme pressão interna para responder a essa atitude russa com um aumento do arsenal americano, numa perigosa “reação em cadeia” armamentista.

Assim, ainda que a perspectiva do Irã e da Coreia do Norte adquirirem e aumentarem arsenais nucleares operacionais seja preocupante, a obtenção de mísseis MIRV pela China e Índia é uma ameaça muito maior para a paz no mundo.

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Imagem (Fonte):

http://images.forbes.com/media/2009/08/18/0818_china-india-flag_390x220.jpg

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Fonte consultada:

Avaliação de Leonam dos Santos Guimarães: Doutor em Engenharia; Diretor de Planejamento,Gestão e Meio Ambiente da Eletrobrás Eletronuclear e membro do Grupo Permanente de Assessoria do Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Fonte final: 

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