Combates entre insurgentes e soldados, bombardeios da Força Aérea da
Síria e a repressão a dezenas de milhares de manifestantes deixaram 143
mortos ao redor da Síria nesta sexta-feira, informou o grupo
Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres. Já o
grupo opositor Comitês de Coordenação Local, uma rede de ativistas
sírios, informou que a Força Aérea bombardeou fiéis que deixavam
mesquitas após as orações de sexta-feira na cidade de Zamalka, perto de
Damasco. Na capital, aconteceram manifestações nos bairros de Rokn
Eddin, Assali, Qabun e no subúrbio de Babila. Os manifestantes
contrastaram o número de mortos pela supertempestade Sandy nos Estados
Unidos com as dezenas de milhares de mortes na guerra civil síria:
"Sandy: 90 vítimas - Anissa: 40 mil vítimas", dizia um cartaz, com o
nome de Anissa, mãe do presidente Bashar Assad.Na província de
Idlib, parcialmente controlada pelos insurgentes, também ocorreram
manifestações contra Assad. "Não ao sectarismo, não à divisão", gritavam
os manifestantes em Binnish. Em Kfar Nabal, manifestantes carregaram
uma faixa: "Isto não é uma guerra civil, é um genocídio. Nos deixem
morrer, mas não mintam". Manifestantes também gritaram palavras de ordem
contra a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que
recentemente criticou a desunião da oposição síria.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
Fonte: Agencia Estado / clicabrasília
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