Após prejuízo de R$ 30 milhões causado por fraudes, Ministério do Trabalho estuda implantar projeto em dois anos
08 de novembro de 2012 | 19h 19
SÃO PAULO - Após desarticular quadrilha que fraudava o
seguro-desemprego nesta quinta-feira, em parceria com a Polícia Federal,
o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que está
aperfeiçoando o combate à fraude organizada e passará a exigir as
digitais dos beneficiários para liberar o valor.
O prejuízo deixado pela última fraude foi algo em torno de R$ 30
milhões - o maior desde a implantação do beneficio em 1986. "Com uma
carteira de identidade falsa, os estelionatários obtinham documentos
legais como CPF, PIS/Pasep, Cartão do Cidadão, Carteira de Trabalho e
CNPJ. Além disso, havia depósito na conta FGTS para que pudesse receber e
tinham cartão do cidadão para fazer o saque. Por isso que a fraude foi
difícil de ser percebida", explicou o secretário de Políticas Públicas
de Emprego em exercício do MTE, Rodolfo Torelly, durante coletiva
realizada na tarde desta quinta-feira na sede da Policia Federal, em São
Paulo.
De acordo com o ministério, a biometria deverá ser usada nos postos
de atendimento do MTE para cadastrar os trabalhadores. Ela já está
implantada nos Estados de Alagoas e Sergipe pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e deve entrar em vigor em dois anos. As informações são
do Ministério do Trabalho e Emprego
Fonte: Estadão.com.br
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