O Programa Mais Irrigação prevê R$ 10 bilhões para investimentos em
66 áreas de 16 estados de todas as regiões. Do total de recursos, R$ 3
bilhões são públicos — do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O
restante é proveniente da iniciativa privada. O pacote irá contemplar
538 mil hectares nos nove estados do Nordeste, em Minas Gerais, em Mato
Grosso, em Mato Grosso do Sul, no Rio Grande do Sul, em Roraima e no
Tocantins. As áreas que receberão investimentos são próprias para a
fruticultura e a produção de biocombustíveis, leite, carne e grãos. Os
recursos chegam em um momento crítico, especialmente no Nordeste, que
vive uma das piores secas dos últimos 40 anos, com 1.317 municípios em
estado de emergência.
"Nós vamos derrotar a seca. Vamos usar, para isso, o que nós temos
de melhor no mundo da tecnologia. Não vamos medir esforços", disse a
presidente Dilma Rousseff, ontem, no lançamento do Programa Mais
Irrigação.
Os investimentos vão ajudar os pequenos produtores, mas o que vai
mesmo mudar a realidade do semiárido nordestino, segundo a chefe do
Executivo, são os R$ 20 milhões já anunciados para obras diretamente
relacionadas à oferta de água na região.
Segundo a presidente, o governo aumentou o apoio a projetos que
envolvem agricultores familiares de 11 estados — quando o PAC 2 foi
lançado — para 27. Quase todos (25), no Nordeste. A presidente também
garantiu que, até o fim do ano, serão entregues 160 mil cisternas.
Fonte: Correio Braziliense - 14/11/2012
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