Autor(es): GABRIEL WALKER
No mesmo dia em que os norte-americanos foram às urnas para reeleger
Barack Obama, os porto-riquenhos também compareceram nos centros de
votação, mas com objetivo diferente. Após 114 anos como Estado Livre
Associado dos Estados Unidos, cerca de 54% dos votantes decidiram
quebrar o status quo, e 61% se mostraram a favor de transformar o
território no 51º estado americano, de acordo com dados da Comissão
Estatal Eleitoral de Porto Rico.
O resultado da votação não garante que a ilha caribenha será incorporada aos Estados Unidos. Desde o último ano, Obama havia se posicionado a favor do plebiscito e da decisão da maioria dos porto-riquenhos. Agora, o próximo passo é enfrentar o Congresso americano, que dará o voto final.
O plebiscito foi dividido em duas etapas. Os eleitores da ilha escolheram, primeiro, se preferiam manter a relação com os Estados Unidos. Na segunda parte, decidiram entre se tornar um Estado independente, ser unificado como 51º estado norte-americano ou se tornar uma "associação livre soberana", o que permitiria mais autonomia em comparação à situação atual.
Gabriel Morales, assessor do Senado porto-riquenho, votou com a maioria. “Optei por transformar Porto Rico em um estado americano. Isso vai garantir que sejamos tratados como iguais”, explicou ao Correio.
“Eu acredito que seria melhor para nós manter o status quo. Votei, também, pela opção de associação livre soberana, porque nos permitiria firmar mais acordos com outras nações, isso poderia ajudar Porto Rico, principalmente nossa economia”, disse o consultor de recursos humanos Amir Bechara.
Porto Rico também decidiu na terça-feira o próximo governador. Em disputa acirrada, o democrata Alejandro García Padilla derrotou o republicano Luis Fortuño, que buscava a reeleição.
Desde que se tornou independente da Espanha, em 1898, a ilha de Porto Rico é controlada pelos Estados Unidos. Em 1917, a população se tornou cidadã americana, mas os residentes na ilha não têm direito a voto para a Presidência e sua representatividade no Congresso é limitada.
114 anos
Período em que Porto Rico foi um Estado Livre Associado dos Estados Unidos
O resultado da votação não garante que a ilha caribenha será incorporada aos Estados Unidos. Desde o último ano, Obama havia se posicionado a favor do plebiscito e da decisão da maioria dos porto-riquenhos. Agora, o próximo passo é enfrentar o Congresso americano, que dará o voto final.
O plebiscito foi dividido em duas etapas. Os eleitores da ilha escolheram, primeiro, se preferiam manter a relação com os Estados Unidos. Na segunda parte, decidiram entre se tornar um Estado independente, ser unificado como 51º estado norte-americano ou se tornar uma "associação livre soberana", o que permitiria mais autonomia em comparação à situação atual.
Gabriel Morales, assessor do Senado porto-riquenho, votou com a maioria. “Optei por transformar Porto Rico em um estado americano. Isso vai garantir que sejamos tratados como iguais”, explicou ao Correio.
“Eu acredito que seria melhor para nós manter o status quo. Votei, também, pela opção de associação livre soberana, porque nos permitiria firmar mais acordos com outras nações, isso poderia ajudar Porto Rico, principalmente nossa economia”, disse o consultor de recursos humanos Amir Bechara.
Porto Rico também decidiu na terça-feira o próximo governador. Em disputa acirrada, o democrata Alejandro García Padilla derrotou o republicano Luis Fortuño, que buscava a reeleição.
Desde que se tornou independente da Espanha, em 1898, a ilha de Porto Rico é controlada pelos Estados Unidos. Em 1917, a população se tornou cidadã americana, mas os residentes na ilha não têm direito a voto para a Presidência e sua representatividade no Congresso é limitada.
114 anos
Período em que Porto Rico foi um Estado Livre Associado dos Estados Unidos
Fonte: Correio Braziliense - 08/11/2012
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