06/11/2012 - 17h16
Elaine Patricia Cruz e Fernanda Cruz
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Um dos objetivos da agência será o de conter o fluxo financeiro das
organizações criminosas. “Os relatórios de inteligência vão nos permitir
fazer o asfixiamento financeiro de organizações criminosas que estejam
atuando no estado. Esse asfixiamento é fundamental para se enfraquecer
as organizações criminosas”, disse o ministro.
Na próxima segunda-feira (12), continuou Cardozo,já será feita a
primeira reunião de representantes da agência, em São Paulo, para
começar a estudar um plano de contenção nas fronteiras estaduais.
“Deveremos assinar um acordo já na próxima segunda-feira, quando haverá a
primeira reunião dessa agência”, disse o ministro. A agência será
coordenada pelo superintendente da Polícia Federal em São Paulo Roberto
Troncon e pelo secretário-adjunto de Segurança Pública Jair Manzano.
Além da criação da agência, o governador de São Paulo citou outras
cinco ações que serão desenvolvidas em parceria com o governo federal
para o combate à violência no estado: a contenção nas fronteiras do
país, com fiscalização reforçada nos aeroportos, portos e rodovias;
ações de enfrentamento e combate ao crack, que podem incluir
vídeo-monitoramento e bases móveis comunitárias; ações penitenciárias
com possibilidade de transferência de presos responsáveis por
assassinatos de policiais e de agentes penitenciários; a criação de um
centro de controle de comando integrado e a criação e fortalecimento de
um centro pericial, integrando as polícias científicas.
“É fundamental nós trabalharmos unidos para pensar na questão da
segurança pública. Foi uma reunião proveitosa, bastante objetiva e com
metas e datas para podermos avançar nesse trabalho”, disse o governador
de São Paulo. Além do ministro e do governador, outras 27 pessoas
participaram da reunião, entre eles, o secretário estadual de Segurança
Pública Antonio Ferreira Pinto, o chefe da Casa Civil em São Paulo
Sidney Beraldo e o secretário de Administração Penitenciária Lourival
Gomes.
“As medidas que estamos tomando nesse momento são corretas,
definidas em comum acordo e que terão impacto muito importante no
enfrentamento de organizações criminosas no estado de São Paulo e no
Brasil”, ressaltou o ministro.
Sobre a transferência de presos, ministro e governador não
informaram quantos presos deverão ser transferidos e nem quando isso vai
ocorrer. “As transferências de presos envolvidos com a morte de
policiais serão aceleradas”, falou o governador. “Não informaremos datas
de transferência e nomes por uma razão muito simples: dados de
segurança pública não se comentam”, acrescentou o ministro.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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