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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Programa vai medir as velocidades de internet



Enquanto convivem com a tarefa de, ao mesmo tempo, aderir à fibra óptica sem subutilizar as redes já construídas, as teles têm metas de qualidade do serviço de banda larga a cumprir.
Atualmente, pelos contratos, as operadoras não têm a obrigação de entregar a totalidade da velocidade contratada pelo consumidor, mas só 10%. A partir de novembro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai usar outros parâmetros para fiscalizar as velocidades.
As empresas terão de garantir, no mínimo, 20% da velocidade prometida. Esse percentual vai aumentar gradativamente, para 30% e 40%, até o fim de 2014. Na média, as velocidades têm de ficar em torno de 60% do que foi contratado, chegando a 80% daqui a dois anos.
Para conseguir fiscalizar esses serviços, a Anatel está recebendo inscrições de voluntários de todo o país, que tenham banda larga e concordem em participar do programa. Batizado de Brasil Banda Larga, o projeto recebeu mais de 45 mil inscritos em pouco mais de 15 dias de início.
A Anatel precisa apenas de 12 mil voluntários, que irão receber um aparelho medidor, gratuitamente, em casa, e não poderão revelar a ninguém, sobretudo às operadoras, que participam dessa fiscalização do governo.
Para o presidente da Anatel, João Rezende, essa é uma boa oportunidade para que as empresas melhorem suas redes para entregar um serviço melhor. "É importante que cidadãos de todos os Estados participem, para que tenhamos um raio X de como está a banda larga nacionalmente", afirmou Rezende.
Dos 45 mil inscritos até sexta-feira, mais da metade encontra-se na região Sudeste do país. Do Estado de São Paulo, 11.795 se cadastraram. No Rio de Janeiro, foram 5.692 e em Minas Gerais, 5.529 inscrições, feitas on-line.
A Anatel informou que embora as inscrições já tenham superado em quase 400% a necessidade de voluntários, precisará de mais interessados das demais regiões. No Acre, por exemplo, foram apenas 136 inscritos.
As medições só poderão ser feitas nos serviços das empresas que têm mais de 50 mil clientes. Caso da Oi, Net, Telefônica/Vivo, GVT, Algar Telecom (CTBC), Embratel, Sercomtel e Cabo Telecom.
A fiscalização da banda larga fixa vem dois meses depois de a Anatel ter avaliado o serviço móvel das teles. Em julho, a agência suspendeu as vendas de chips de três delas por 11 dias.
Fonte:

Valor Econômico - 20/09/2012

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