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domingo, 16 de setembro de 2012

Excesso da guarda municipal em confronto com ambulantes será investigado

Rio -  A confusão no Centro do Rio entre ambulantes e guardas municipais, na tarde desta sexta-feira, será alvo de investigação interna da Guarda Municipal.

“Temos uma corregedoria muito atuante e vamos buscar imagens do início do tumulto para apurar se houve algum tipo de excesso de nosso pessoal”, detalhou o inspetor-geral da Guarda, coronel Lima Castro.
Um dos guardas, que pediu para não ser identificado, disse ter sido surpreendido com a quantidade de pedras que os camelôs atiraram. “Eles só podem ficar recolhendo e guardando esses pedregulhos com o objetivo de ferir alguém, pois de uma hora para a outra estavam todos armados com pedras”, relatou.

Briga termina com prisão e feridos

O confronto entre camelôs e guardas municipais na esquina das ruas Uruguaiana e Buenos Aires, deixou quatro pessoas feridas. O guarda Fernando de Souza Júnior, de 25 anos, foi atingido por uma pedrada na testa e levou cinco pontos no Hospital Souza Aguiar, para onde foram mais dois agentes com ferimentos leves.

Um pedestre também teria sido ferido, mas não procurou atendimento médico. O comércio da Rua Uruguaiana chegou a fechar as portas durante a tarde, com medo de prejuízos.

Suspeito de apedrejar os guardas, Francinélio Martins do Nascimento, 35 anos, foi detido e levado para a 1ª DP (Praça Mauá). Os outros agressores fugiram.

O tumulto começou quando dois guardas tentaram afastar camelôs que estavam na esquina das ruas, segundo eles, atrapalhando o fluxo de pedestres.Depois de cerca de 30 minutos de pancadaria, 150 guardas e apoio da PM contornaram a situação.

“Foi uma chuva de pedras, paus, bancas de madeira. Jogaram tudo em cima da gente assim que cheguei em apoio a dois colegas que já estavam sendo agredidos. A coisa ferveu”, detalhou Fernando. Segundo o inspetor-geral da Guarda, coronel Lima Castro, os agentes não levaram spray de pimenta ou balas de borracha, o que poderia gerar um tumulto maior.

“Evitamos sempre o confronto, mas aqui no Centro, isso nem sempre é possível. As equipes se defenderam com escudos e cassetetes”, relatou.

De acordo com o delegado José Afonso Mota, da 1ª DP, Francinélio Martins do Nascimento disse em depoimento que não é camelô e foi encaminhado à noite ao Juizado Especial Criminal.
Fonte: O Dia Online

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