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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Reajustes confirmados

28/12/2012
A presidente Dilma Rousseff assegurou ontem que manterá os aumentos salariais do funcionalismo que já haviam sido acertados durante as greves realizadas ao longo deste ano. Mas não deu garantias de que vai aumentar os dos servidores do Judiciário e do Legislativo, que tiveram vencimentos reajustados pelo Congresso em dezembro. "Todos são iguais perante a lei, por isso demos um aumento linear. Demos um aumento específico para Exército, Marinha e Aeronáutica e nos comprometemos com as demais categorias com as quais fechamos acordo", limitou-se a dizer a presidente.
O aumento linear acertado com a equipe econômica prevê um aumento de 15,8% dividido pelos próximos três anos para diversas categorias, como professores universitários, por exemplo. O impacto sobre folha anual de pagamento de um reajuste nessas proporções será, de acordo com cálculos feitos pelo Ministério do Planejamento, de quase R$ 18 bilhões no primeiro ano. O percentual, no entanto, segundo o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, não foi oferecido a todas as categorias, em razão das limitações do Orçamento.
No início de dezembro, contudo, deputados e senadores aumentaram as folhas salariais do Judiciário e do próprio Legislativo. A Câmara aprovou, no dia 5 deste mês, um reajuste dos servidores do Judiciário de aproximadamente 27% ao longo dos próximos três anos. Já a Mesa Diretora do Senado decidiu estender aos servidores do Congresso o mesmo reajuste de 15,8% dado por Dilma aos integrantes do Poder Executivo. "Sobre esses aumentos não sei, não chegou o projeto ainda", ironizou ela.
O embate com o Poder Judiciário estende-se desde 2009. Inicialmente, o Supremo Tribunal Federal defendia um aumento de 70%. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a proposta, abrindo uma crise entre os poderes. O Correio apurou que a tendência, neste momento, é que a presidente vete os reajustes. Negociadores políticos não estranharam os aumentos extemporâneos aprovados pelo Congresso e atribuem as medidas à ressaca eleitoral. "Quem volta para Brasília depois das disputas municipais normalmente carrega as mágoas e as queixas de que foram preteridos pelo governo nos embates locais", disse um integrante do governo.

Fonte: Correio Braziliense

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