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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Comida ruim é caso de polícia

Delegacia do Consumidor aperta cerco a condições de higiene em praças de alimentação

POR Alessandra Horto

Rio -  A Delegacia do Consumidor (Decon) vai intensificar na virada do ano as ações para reprimir a venda de alimentos mal conservados, fora de validade ou com outras irregularidades em praça de alimentação de shopping centers e restaurantes. O cerco será feito a partir de denúncias e a ação não é anunciada para pegar de surpresa os infratores. Foi assim que há três semanas a Decon flagrou na praça de alimentação de um shopping da Zona Norte, alimentos vendidos com o prazo de validade vencido e três gerentes foram autuados.
Delegado titular da Decon, Paulo Roberto Freitas explica a O DIA  que os donos ou gerentes de restaurantes, que praticam crimes contra os clientes, podem pegar de 2 a 5 anos de detenção. Ele diz que os clientes de restaurantes estão mais vulneráveis ao risco porque não têm a facilidade de checar antes de comer se o alimento está no prazo, como ocorre quando se compra um produto em supermercado.
DINHEIRO DE VOLTA
Se o cliente tiver dúvida sobre a qualidade do alimento, após ter ingerido parte do prato, tem o direito de pedir o dinheiro de volta, aconselha o delegado. Os consumidores também têm o direito de visitar as cozinhas, mesmo sem serem convidados.
“Os locais que têm a placa já mantêm a rotina de visita. Mas é importante visitar aquelas cozinhas que não têm a placa. O cliente não pode ser proibido de visitar”.
Outra dica é não se deixar levar pela aparência: “Certa vez fizemos blitz em restaurante de um famoso hotel. Se os hóspedes conhecessem a cozinha jamais teriam feito refeições naquele local”.
Fonte: O Dia Online

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