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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Secretários debatem em São Paulo uso racional de diferentes tipos de energia

18/09/2015 14h26
São Paulo
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Luiz Eduardo Barata, que participou hoje (18) do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, disse que o país passou por restrições climáticas que afetaram e colocaram em risco o fornecimento de energia, mas que, no momento, há segurança, e todos sentem que não há risco de desabastecimento. 

“Temos problemas, mas temos que ouvir críticas e sugestões, e trabalhar para superar questões que afetam a economia do país e a vida da população”, afirmou Barata, que representou o ministério no evento.

Segundo Barata, a orientação do Ministério de Minas e Energia é a de que seja feito um trabalho com todos que atuam no setor energético, levando em conta o momento de crise na área. Em São Paulo, o encontro contou com a participação de secretários de energia de todo o país, que debateram o uso racional de diferentes tipos de energia e avaliaram as perspectivas para o setor.

Barata falou sobre a importância da inclusão do gás na matriz elétrica para a geração de energia no país. “Nos últimos anos, ficou evidente a necessidade da participação das usinas térmicas. Nossa intenção é inserir na matriz as térmicas a gás, que são mais limpas e baratas, para reduzir o custo da tarifa para os consumidores e compradores de energia no mercado livre”.

Segundo o diretor da Aneel, isso não significa renunciar às hidrelétricas e fontes renováveis e, sim, que a política é de diversificação da fonte de energia. “Foi feito um trabalho de forma integrada o que não significa dizer que está tudo bem”, acrescentou.

O governador Geraldo Alckmin disse que seu estado tem se empenhado para garantir e fortalecer as energias renováveis. “Temos uma importante matriz energética, com destaque para o gás natural do pré-sal, que já estamos tirando de Caraguatatuba, no litoral Norte de São Paul. Agora teremos a Rota 4, um importante gasoduto na Bacia de Santos. Isso pode mudar a matriz energética brasileira e especialmente no estado, porque o gás da Bolívia é mais caro, e teremos acesso ao gás próximo dos centros consumidores”.

Edição: Maria Claudia


Fonte: Agência Brasil

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