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sábado, 26 de setembro de 2015

Dólar chega a cair para R$ 3,89, mas fecha praticamente estável

25/09/2015 19h15
Brasília

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

Em mais um dia de volatilidade, a moeda norte-americana chegou a cair para abaixo de R$ 3,90, mas encerrou a semana perto de R$ 4. O dólar comercial diminuiu R$ 0,016 (-0,39%) e fechou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 3,976.

A queda ao longo do dia, no entanto, foi bem maior. Por volta das 9h20, a cotação chegou a atingir R$ 3,89, mas a moeda voltou a subir até atingir R$ 4,006 por volta das 11h. No resto da sessão, o dólar oscilou, mas sempre abaixo de R$ 4. A moeda norte-americana acumula alta de 9,6% em setembro e 49,5% em 2015.

No cenário interno, o Banco Central (BC) voltou a intervir no câmbio. A autoridade monetária vendeu 40 mil contratos de swap cambial (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) em dois leilões e renovou mais 9,45 mil contratos que venceriam no próximo mês. Além disso, o BC vendeu US$ 1 bilhão das reservas internacionais com compromisso de recompra, em que o dinheiro volta para o BC em algumas semanas.

Ontem (25), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o órgão poderia vender dólares diretamente das reservas internacionais sem o compromisso de recompra, operação que não é feita desde 2009. A venda direta, no entanto, ainda não foi feita.

No cenário internacional, o principal fator que impediu que o dólar caísse ainda mais foi a divulgação de que o governo norte-americano revisou, de 3,7% para 3,9%, o crescimento anualizado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) no segundo trimestre.

O bom desempenho da produção norte-americana indica que o Federal Reserve, Banco Central do país, pode aumentar os juros da maior economia do planeta antes do fim do ano. Taxas mais altas nos Estados Unidos atraem recursos de todo o planeta para títulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo. Mas acarretam a retirada de capitais financeiros de países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Aécio Amado


Fonte: Agência Brasil

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