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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Renan reúne líderes do Congresso para decidir sobre análise de vetos

22/09/2015 16h54
Brasília
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (22) que vai conversar com os líderes partidários para decidir se adia a sessão conjunta desta noite destinada a analisar vetos da presidenta Dilma Rousseff a propostas já aprovadas. Na lista, está a proposta que concede reajustes de até 78% a servidores do Judiciário.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, durante votação da redação final da reforma política, que agora volta para a Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil)Renan Calheiros está reunidos com os líderes do Congresso para decidir o adiamento da sessão de hojeArquivo/Wilson Dias/Agência Brasil

“Vamos conversar com os lideres e decidir definitivamente o que vamos fazer, pensando no Brasil, guardando a responsabilidade fiscal e vendo o que faremos com a sessão do Congresso Nacional", informou Calheiros. Pela manhã, o presidente do Congresso já havia sinalizado com a possibilidade de adiar a sessão.

De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a derrubada do veto ao aumento do Judiciário representará gasto de R$ 36,2 bilhões em quatro anos.Renan chegou à Casa por volta de 16h, sendo recebido por servidores do Judiciário, que pediam a realização da sessão e a derrubada do veto que trata do reajuste para a categoria. Antes, ele se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff, mas não comentou os detalhes do encontro.

Dos vetos analisados pelo Congresso, o que tem maior impacto financeiro é o que suspende a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel: R$ 64,6 bilhões em quatro anos, segundo a Receita Federal. A derrubada desses e de outros vetos geraria, em quatro anos, um gasto extra de R$ 127,8 bilhões.

Renan Calheiros no momento está reunido com os líderes do Congresso. Segundo ele, só haveria sentido em realizar a sessão e apreciar os vetos se houvesse uma “maioria [parlamentar] que desfaça qualquer possibilidade de desarrumar ainda mais a questão fiscal”.

Edição: Armando Cardoso

Fonte: Agência Brasil

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