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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Passa de 35 o número de mortos nos EUA pela tempestade 'Sandy'

Prejuízo causado pela tempestade pode ultrapassar R$ 40 bilhões

Estados Unidos -  A passagem da tempestade "Sandy" nos Estados Unidos já matou 38 pessoas, a maioria delas pela queda de árvores sobre automóveis e casas, segundo a última apuração do canal "CNN". O estado mais afetado pela tormenta foi Nova York, onde a apuração do canal registrou 17 vítimas mortais. Uma pessoa também morreu no Canadá, vítima da tempestade, que deixou deixou oito milhões sem luz em 15 estados e no Distrito de Columbia.

Estacionamento em Nova York ficou completamente alagado





O último balanço realizado pelas autoridades locais e noticiado pela CNN mostra que o número de mortos subiu para 38. Novos registros de cinco mortes na Pensilvânia e duas na Virgínia fizeram com que o número aumentasse.
No momento, a tempestade Sandy já matou 17 pessoas em Nova York; quatro em Nova Jersey; cinco na Pensilvânia; duas em Maryland; três em Connecticut; duas na Virgínia, duas em Virgínia Ocidental e uma na Carolina do Norte; além de outra morte no mar, no naufrágio do HMS Bounty. Sandy também matou uma pessoa no Canadá e 67 no Caribe. No total, foram 105 pessoas mortas até o momento.
Prejuízo causado pela tempestade Sandy pode ultrapassar R$ 40 bilhões
Analistas afirmam que governo deverá gastar cerca de R$ 70 bilhões para recuperar áreas mais atingidas na costa leste dos Estados Unidos
Após atingir uma das áreas mais densamente habitadas dos Estados Unidos na noite de ontem, com reflexos ainda sendo sentidos durante toda esta terça-feira, a tempestade Sandy pode trazer prejuízos financeiros estimados entre US$ 10 e 20 bilhões para os cofres públicos (aproximadamente R$ 20,6 e 41,2 bilhões).
O furacão Katrina, o maior desastre natural da última década na história americana, deixou um rastro de destruição calculado em US$ 100 bilhões.
As estimativas são da empresa Eqecat, especializada em prejuízos causados por desastres naturais como furacões, tornados, nevascas e enchentes. De acordo com Peter Morici, estudioso da área Universidade de Maryland, será necessário um investimento em torno de R$ 75 bilhões para o governo recuperar os pontos mais atingidos.
Ao todo dez estados declararam situação de emergência, sendo a maioria deles na região norte da costa leste dos Estados Unidos. Os maiores danos, porém, foram registrados nas cidades de Nova York e Nova Jersey, classificadas como "zona de desastre" pelo presidente Barack Obama. Com a medida, governos e comunidades locais podem solicitar com urgência recursos do governo federal para enfrentar as consequências da tempestade, que deixou mais de 6 milhões de pessoas sem eletricidade.
Somente o PIB da região de Nova York e Washington representa cerca de 2,5 trilhões de dólares de toda a economia americana, ou cerca de 10 bilhões de dólares por dia, segundo Mark Zandi, economista-chefe da Moody's Analytics, em declaração à agência Reuters.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, afirmou nesta terça-feira que levará dias para que a vida na cidade seja normalizada após a passagem da tempestade. De acordo com Bloomberg, o sistema de metrô, atingido por danos sem precedentes, continuará fechado por "quatro ou cinco dias" e as escolas não abrirão na quarta-feira. "Essa tempestade foi devastadora, talvez uma das piores que já vivemos", afirmou.
A bolsa de valores de Nova York está há dois dias sem funcionar. Essa é a primeira vez que isso acontece desde 1888, quando uma grande nevasca paralizou o centro financeiro dos Estados Unidos.
Pensilvânia
A supertempestade Sandy tocou o solo próximo a Nova Jersey com ventos de até 130 km/h e muita chuva. As enchentes registradas em quase todas as cidades à beira do Oceano Atlântico foram causadas também pela subida da maré e pelas ondas de até seis metros que atingiram a região da costa leste.
Segundo relatos, a tempestade move-se com velocidade reduzida e levemente enfraquecida para a capital da Pensilvânia, Filadéldia. Depois, ela deve mudar de rumo e se dirigir ao norte dos Estados Unidos, passando novamente por uma parte do estado de Nova York até chegar ao Canadá.
Evan Gold, vice-presidente sênior da Planalytics, uma consultoria de Filadélfia para questões relacionadas ao clima, está pessimista com a recuperação da cidade após a passagem da tempestade.
"Se os consumidores desta parte do país estão gastando centenas, se não milhares de dólares para comprar coisas como geradores, ou depois da tempestade para fazer a limpeza, então é provável que cortem quaisquer orçamentos que as pessoas pudessem ter para as compras de fim de ano", disse.
Usina em risco


O estado de Nova Jersey está em de alerta depois que a usina nuclear Oyster Creek sofreu aumento no nível das águas provocado pelo 'Sandy', informou a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC). Segundo comunicado da NRC, a usina pode ter que usar abastecimento de água de emergência para resfriar as barras de combustível de urânio.
A declaração da NRC foi dada pela Exelon Corp, que controla a usina. O alerta é o segundo de quatro níveis, e que poderiam afetar as bombas que circulam a água através da usina. No entanto, um aumento maior poderia submergir o motor da bomba, afirmou um porta-voz da NRC, na segunda-feira.
A Exelon disse em um comunicado que não havia perigo ao equipamento e nenhuma ameaça à saúde pública ou de segurança. Embora tais alertas sejam considerados eventos graves na indústria, as águas da inundação devem recuar da usina após a maré alta, reduzindo o risco de uma ação de emergência.


Veleiro afunda com tripulação
Um veleiro naufragou na costa da Carolina do Norte, no Sudeste dos Estados unidos. Dentro dele, haviam 16 tripulantes, dos quais 14 foram resgatados nesta segunda-feira. Uma pessoa morreu e outra, que seria o capitão, está desaparecido.
Um helicóptero socorreu os 14 marinheiros. O corpo de Claudene Christian, a mulher que integrava a tripulação, foi achado horas depois boiando já aparentemente sem vida. O capitão da embarcação, Robin Walbridge, após dois dias de tormenta no mar, percebeu que não conseguiria navegar ao redor do trajeto do furacão, o plano inicial.
O veleiro ficou à mercê das águas turbulentas 144 km a sudeste de Hatteras, Carolina do Norte. Os tripulantes abandonaram a embarcação à deriva ao passar pelo trajeto do furacão Sandy. A regra comum durante naufrágios é que o capitão seja o último a abandonar o navio.
A embarcação apareceu em diversos outros filmes de Hollywood, incluindo um da série "Piratas do Caribe". Ela foi construída originalmente para o filme "O grande motim", de 1962, que tinha o ator Marlon Brando como protagonista.
Fonte: O Dia Online




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