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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Polícia dos EUA prende suspeito de ataque a igreja afro-americana

18/06/2015 22h03
Denver (EUA)
Gislene Nogueira - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Stênio Ribeiro
A polícia dos Estados Unidos prendeu um homem suspeito de matar nove pessoas dentro da Igreja Africana Metodista Episcopal Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul. O jovem Dylann Storm Roof, de 21 anos, foi identificado pela polícia durante blitz na cidade Shelby, na Carolina do Norte, a 350 quilômetros de Charleston.

No fim da tarde, o suspeito foi transferido para o estado da Carolina do Sul, onde vai enfrentar a acusação de ter cometido o crime motivado por ódio.

A imprensa norte-americana afirmou que um tio de Roof contou, em depoimento, que o jovem ganhou a arma de presente do pai no dia do aniversário. A identidade do suspeito foi descoberta em uma investigação comandada pela polícia federal norte-americana.

Em pronunciamento, o presidente Barack Obama disse que tragédias como essa não acontecem com tanta frequência em outros países desenvolvidos, e é preciso impedir que se repitam. Ele e a primeira-dama, Michelle, conheciam um dos mortos no ataque, o reverendo Clementa Pinckney, pastor da igreja e membro democrata do legislativo estadual.

Em 2012, depois do ataque a tiros a uma escola em Newtown, Connecticut, o presidente norte-americano propôs agressivo controle à venda de armas no país, mas foi derrotado pelo Congresso.

O ataque à Igreja Episcopal Metodista Emanuel aconteceu na noite de quarta-feira (17), quando 13 pessoas faziam reunião de estudo da Bíblia. Segundo a imprensa norte-americana, Dylann Roof se sentou ao lado dos fiéis durante uma hora, antes de abrir fogo. Depois, o suspeito gritou que estava ali para matar pessoas negras. Nove pessoas morreram.

A Igreja Emanuel é uma das maiores e mais tradicionais congregações de afro-americanos do sul dos Estados Unidos. Foi fundada por escravos que lutavam por liberdade no século 19. Em 1962, o líder Martin Luther King e vários líderes passaram pela igreja na campanha em defesa dos direitos civis dos negros.

Fonte: Agência Brasil

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