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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Novo leilão traz boa perspectiva para a atividade do petróleo

   
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizará, entre os dias 7 e 8 de outubro, a 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás Natural. Anunciado no último mês de junho, o leilão integra o pacote de medidas propostas pelo Governo Federal para o setor energético, como forma de retomar o crescimento da economia. No Rio Grande do Norte, que terá a oferta de 71 novos blocos terrestres, o negócio é visto com boas perspectivas a médio e longo prazo. Atualmente, segundo dados da ANP, o Estado possui 83 áreas produtoras, o que representa uma média de 56 mil barris/dia e 8,6 milhões de mm³/dia em gás natural.

Magnus Nascimento. A 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás Natural terá 71 blocos na Bacia Potiguar - todos em terra. A 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás Natural terá 71 blocos na Bacia Potiguar - todos em terra

De acordo com o coordenador da Redepetro-RN, uma rede de fornecedores de bens e serviços para a atividade, Dorian Bezerra, as rodadas são benéficas para o setor petrolífero no Estado, principalmente, pela diversidade de interessados nas áreas ofertadas. “Nós sempre vemos estes leilões com bons olhos. Além da Petrobras, outras grandes empresas se interessam e as pequenas operadoras também entram”, comentou. Ainda segundo Bezerra, uma rodada com bons arremates e alta arrecadação para a ANP deverá impactar positivamente no mercado financeiro. “O leilão sendo exitoso, para a gente, significa que o mercado está firme e retomando os investimentos. Por isso a importância”, declarou.

O próprio ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, ao anunciar o Plano Nacional de Energia, no ultimo dia 11 de junho, afirmou que o Governo Federal está vendo “com bastante esperança” a 13ª Rodada de óleo e gás. Pelo pré-edital publicado na semana passada, o leilão incluirá áreas em bacias de elevado potencial energético, bacias de novas fronteiras exploratórias e bacias maduras, como as do Rio Grande do Norte, que se apresentam como grandes oportunidades para médias e pequenas empresas, pelo menor custo de exploração. Conforme a Redepetro-RN, no Estado, os municípios contemplados serão Mossoró, Serra do Mel, Porto do Mangue e Areia Branca.

Em 2013, a ANP também promoveu uma rodada de licitações que ofertou 30 áreas no Rio Grande do Norte, além de 259 blocos em outras dez bacias brasileiras. Neste ano, o número de campos sedimentares diminuiu para dez, com 266 blocos, sendo 71 na Bacia Potiguar. Contudo, segundo o diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Prates, o leilão estará mais atrativo. “As áreas são mais interessantes. O calendário de leilões e áreas é uma decisão estratégica setorial. Não é um decisão regulatória. O Governo é que dá o rumo do que quer licitar e, neste momento, o Pré-Sal já deu uma acelerada muito grande e muito radical. Então, para não relegar o restante, a orientação é que a ANP olhe para as áreas convencionais e para as novas fronteiras”, disse.

Petrobras
A Petrobras, uma das principais operadores de petróleo no país, tem promovido investimentos na Bacia Potiguar que confirmam as afirmativas do diretor da Cerne. A maior parte da produção no Estado, inclusive, é distribuída para a Refinaria Potiguar Clara Camarão, instalada no município de Guamaré. Em nota à TRIBUNA DO NORTE, a petrolífera detalhou algumas das ações.

“Em 2015, no RN, destacam-se na área terrestre, o adensamento de malha com injeção cíclica e contínua de vapor nos campos de Estreito e Alto do Rodrigues, que visa aumentar a produção nos próximos quatro anos, por meio da perfuração de novos poços e da injeção de vapor nos campos. Há também a busca pela ampliação da produção de óleo por meio da perfuração e completação de poços no Ativo de Produção Mossoró”, informou.

Número
83 - É o total de áreas produtoras de petróleo no RN. O estado é um dos maiores produtores em terra, do país.

Fonte: Sinopse da MB/Portos e Navios

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