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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

SUS terá prazo para começar tratamento de pacientes com câncer


Plenário acata substitutivo da Câmara a proposta que facilita o acesso de pessoas com câncer com dor intensa a analgésicos derivados da morfina



Segue à sanção projeto que determina máximo de 60 dias entre o diagnóstico e a realização de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia
Os senadores aprovaram ontem, em Plenário, projeto que estabelece o prazo máximo de 60 dias, contados do diagnóstico, para o início efetivo do tratamento de pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O texto — substitutivo da Câmara dos Deputados ao PLS 32/97 — prevê que esse prazo pode ser menor, conforme a necessidade terapêutica do caso, e será considerado cumprido quando o SUS realizar cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Os gestores do SUS ficam sujeitos a penalidades administrativas em caso de descumprimento dessas disposições.
Outra medida prevista no projeto é o acesso gratuito e privilegiado a analgésicos derivados do ópio — como morfina, petidina, codeína, tramadol, buprenorfina e naloxone — para pessoas com câncer que estejam sofrendo com dores intensas e constantes.
A proposta obriga os estados a elaborar planos regionais de instalação de serviços especializados em oncologia, de modo que áreas não contempladas passem a ter acesso a esses serviços.
A proposição original, do ex-senador Osmar Dias, dispunha apenas sobre o tratamento com analgésicos e foi aprovada no Senado em 1997. Na Câmara, foi modificada por emenda do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).
Em seu parecer sobre o substitutivo de Perondi, Ana Amélia (PP-RS) afirmou que “o texto é preciso ao tratar o lapso de tempo entre o diagnóstico de câncer e o início do tratamento da doença”. Para a senadora, a demora em começar o tratamento é o principal problema na terapêutica do câncer no Brasil. Segundo Ana Amélia, a aprovação do projeto trará grandes benefícios para as mulheres com câncer de mama.
O substitutivo, aprovado pela Câmara em junho e pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado no mês passado, vai agora à sanção.
Fonte: Jornal do Senado


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