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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Termina ato de pequenos agricultores na Avenida Paulista

16/10/2015 17h43
16/10/2015 18h33
São Paulo
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

Terminou por volta das 17h20 de hoje (16) o ato organizado por pequenos agricultores pela Avenida Paulista, em São Paulo. O ato teve início por volta das 15h, com uma caminhada pela avenida, passando pelas sedes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Petrobras, no sentido Paraíso da avenida, e pela sede da TV Gazeta, no sentido Consolação.
São Paulo - Camponeses na Avenida Paulista protestam contra as grandes empresas do agronegócio e contra o uso de agrotóxicos (Elaine Patricia Cruz/Agência Brasil)
Pequenos agricultores protestaram contra as grandes empresas do ramo de alimentação e contra o uso de agrotóxicos nos alimentosElaine Patricia Cruz/Agência Brasil

Eles protestavam contra as grandes empresas do ramo de alimentação e contra o uso de agrotóxicos nos alimentos. Eles também criticaram os meios de comunicação e manifestam apoio à Petrobras. Participam do ato diversos movimentos como a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac), Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA), a Via Campesina, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Levante Popular da Juventude, petroleiros e bancários, que estão em greve.

Durante o ato, os manifestantes jogaram penas de galinha sobre a avenida e também fizeram uma peça de teatro em que atores em pernas de pau simulavam açoitar trabalhadores que usavam roupas que imitavam caveiras. Pouco antes do final do ato, que transcorria de forma pacífica, parte dos manifestantes subiu as escadarias do prédio da TV Gazeta e jogou uma tinta vermelha sobre ela. Eles também picharam uma das pilastras do prédio. A polícia, que acompanhou todo o ato, não interviu.

“Esse é um ato de protesto especialmente contra a Friboi, que vem pisoteando os trabalhadores da fábrica e também os produtores”, disse Siderlei Oliveira, presidente da Contac. “Já a parada na frente da Fiesp foi simbólica. Estamos protestando contra uma das maiores indústrias do mundo e a Fiesp simboliza essa indústria”.

Os manifestantes estimaram a presença de 4 mil pessoas, enquanto a Polícia Militar informou, no início do ato, a participação de cerca de 500 pessoas.

Procuradas pela Agência Brasil, a Fiesp ainda não se pronunciaram sobre o protesto. Já a Fundação Cásper Líbero, proprietária do prédio que abriga a TV e Rádio Gazeta e a Faculdade Cásper Líbero, disse que, por enquanto, não vai se manifestar sobre o ato. Por meio de nota à imprensa, a JBS, detentora da marca Friboi, informou que "cumpre a legislação trabalhista vigente no Brasil e preza sempre pelo bem-estar de todos os seus colaboradores e fornecedores". A empresa informou ainda que "mantém um diálogo aberto com os sindicatos representantes dos colaboradores de suas unidades" e que visa "a manutenção de um clima positivo e melhoria contínua das relações de trabalho".

* matéria atualizada às 18h32 para acréscimo do posicionamento da Friboi

Edição: Fábio Massalli

Fonte: Agência Brasil

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