- 10/03/2014 20h17
- Brasília
Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil*
Edição: Nádia Franco
A formação das alianças regionais
entre o PMDB e o PT para as eleições de outubro foi o principal assunto
no encontro de hoje (10) entre a presidenta Dilma Rousseff, o
vice-presidente Michel Temer e os líderes do PMDB na Câmara dos
Deputados e no Senado. No dia 5 de outubro, será realizado o primeiro
turno das eleições para presidente da República e os governadores e
serão eleitos senadores e deputados.
As duas legendas trabalham para manter o máximo de alianças possíveis no próximo pleito eleitoral. O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), que participou do encontro, disse que a presidenta Dilma acenou com a possibilidade de o PT abrir mão de candidatura própria ao governo de seis estados – Maranhão, Goiás, Alagoas, Paraíba, Tocantins e Rondônia – em prol do PMDB, em uma tentativa de melhorar a relação entre os dois partidos.
As duas legendas trabalham para manter o máximo de alianças possíveis no próximo pleito eleitoral. O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), que participou do encontro, disse que a presidenta Dilma acenou com a possibilidade de o PT abrir mão de candidatura própria ao governo de seis estados – Maranhão, Goiás, Alagoas, Paraíba, Tocantins e Rondônia – em prol do PMDB, em uma tentativa de melhorar a relação entre os dois partidos.
“Olha, tem mais estados aí que dá para conversar. O PT só tem
candidatos fixos, se não me falha a memória, em 13 estados. Fora esses
aí, [há outros que] estão abertos para o diálogo, para a discussão, para
o entendimento, para as alianças. E o partido preferencial é o PMDB,
assim como o partido preferencial nas alianças do PMDB é o Partido dos
Trabalhadores”, enfatizou Raupp.
De acordo com o senador, nas eleições de 2010, o PT e o PMDB
estiveram juntos em mais de dez estados e agora podem renovar o acordo.
Além disso, o presidente do PMDB disse que não vê risco de racha na
aliança nacional para reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No
entanto, qualquer aliança só será oficializada nas convenções
partidárias, que ocorrerão a partir de 10 de junho.
O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), saiu satisfeito do
encontro, porque a presidenta Dilma Rousseff disse que “quer qualificar a
relação com o PMDB”. De acordo com Euniício, a presidenta ressaltou que
o PMDB é um partido essencial e primordial na relação dela e que
desqualificar o PMDB, enfraquecer o PMDB, atinge inclusive o governo.
"Você quer o que mais?", perguntou o líder.
Valdir Raupp destacou também que Dilma trabalha pela manutenção das
alianças com o PMDB. “No Rio de Janeiro, a presidenta tem conversado com
o governador Sérgio Cabral, com o [vice-governador Luiz Fernando]
Pezão, com o prefeito Eduardo Paes, e a relação não é ruim." Segundo o
senador, Dilma tem conversado muito também com o Eunício Oliveira. "Na
quinta-feira [13], vamos continuar a discutir as alianças regionais”,
informou.
Na tentativa de costurar o máximo de alianças para as eleições deste
ano, líderes do PMDB terão mais algumas rodadas de negociação com os
dirigentes do PT. Raupp informou que os peemedebistas terão pelo menos
mais três encontros com o presidente nacional do PT, deputado estadual
Rui Falcão (SP).
O encontro de Dilma e Temer com os peemedebistas foi no Palácio do
Planalto, sede do governo federal. Também participaram da conversa os
presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN), e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga
(PMDB-AM).
*Colaborou Mariana Jungmann
Fonte: Agência Brasil
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