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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ações devem reduzir número de navios fundeados

Autor(es): Waleska Borges
 Prefeitura, Capitania e Docas anunciam dragagem de acessos à Baía e criação de controle de tráfego marítimo

A poluição visual causada por navios cargueiros que ficam fundeados em frente às praias da Zona Sul deverá ser reduzida. Ontem de manhã, o prefeito Eduardo Paes, a Capitania dos Portos e a Companhia Docas anunciaram medidas para diminuir o número dessas embarcações. Entre as ações, estão previstas a dragagem de dois canais (Norte e Sul) de entrada na Baía de Guanabara e a criação de um sistema de gerenciamento de tráfego marítimo (Vessel Traffic Management System, o VTMS). Outra medida é a sinalização do Canal da Cotunduba, também de acesso à baía. A intenção é que as áreas próximas à Ilha Rasa comportem, em média, de três a cinco navios. No último mês, em períodos de pico, até 11 chegaram a ser fundeados naquela área.

De acordo com a Capitania dos Portos, em três anos, o número de embarcações de grande porte no Rio duplicou. Hoje, são cerca de 2.500 anualmente. Segundo o capitão Fernando Cozzolino, da Capitania dos Portos, os navios podem ficar nos pontos de fundeio por até 48 horas.

Mau tempo, problemas na documentação e no horário de chegada (as embarcações não entram na Baía de Guanabara à noite) são alguns dos motivos para os navios ficarem fundeados em frente às praias da Zona Sul.

- A sinalização do Canal da Cotunduba vai permitir que a embarcação entre na baía à noite, o que hoje não é viável. A dragagem do centro e da direita da baía permitirá a entrada de navios até mesmo com mau tempo. E uma melhor gestão do tráfego marítimo, com o sistema VTMS, vai agilizar as operações nos terminais - explicou Cozzolino.

Em dezembro, a Procuradoria Geral do Município pediu à Capitania dos Portos que encontrasse outros locais de fundeio para os navios que esperam vaga no Porto.

- O Porto do Rio está crescendo, o que é muito bom. Isso mostra o aquecimento da economia da cidade. Mas os períodos de pico, com muitos navios fundeados (fora da baía), geram incômodo e impacto visual grande. Nosso esforço é adotar medidas concretas para o número de navios fundeados ser aceitável - disse o prefeito Eduardo Paes.

Segundo o diretor-presidente da Companhia Docas, Jorge Luiz de Mello, a dragagem dos canais Norte e Sul custará R$ 200 milhões. A licitação deverá ocorrer ainda neste primeiro trimestre, e a previsão é que a obra seja concluída em um ano. Com o trabalho, a profundidade passará dos atuais 11,5 metros para 15.

- Há ainda a gestão do VTMS, que é um investimento federal, para termos um sistema semelhante ao de controle de tráfego aéreo. Teremos três radares, que ficarão em Mocanguê, na Fortaleza de Santa Cruz e em Paquetá.

Fonte: O Globo/Portal ClippingMP

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