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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Pastor da Assembleia já planeja 2014


Lima, da Assembleia de Deus: "Russomanno se encaixou com nosso raciocínio"
Presidente da Assembleia de Deus Ministério de Santo Amaro, o pastor Marcos Galdino de Lima diz que não tem pretensão política e seguirá fiel ao chamado religioso. Acredita numa aliança cada vez mais importante entre igreja e partidos políticos, o que contribuirá, em primeira instância, para a maior disseminação do Evangelho. O pastor, que apoiou o candidato Celso Russomanno para a Prefeitura de São Paulo, já pensa em 2014. Veja a seguir trechos da entrevista:
Valor: Qual a posição da Assembleia de Deus Ministério de Santo Amaro nessa eleição?
Marcos Galdino de Lima: Nós optamos [por um candidato ou outro] por meio de nosso conselho político. Há dez anos apoiamos o PSDB - Serra, Kassab e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que é meu amigo particular e com quem estive há três meses no Palácio dos Bandeirantes. Resolvemos porque a proposta que melhor se encaixou com nossa linha de raciocínio foi a do candidato Celso Russomanno. Hoje, não adianta maquiar a situação de São Paulo. Ultimamente só há conversas, promessas e nada acontece.
Valor: É um fato histórico a igreja apoiar candidatos? Esse movimento ganha força agora ou algo mudou nessa relação?
Lima: Mudou sim. Os evangélicos estão ganhando espaço no Brasil porque estamos fazendo aquilo que foi determinado pela palavra do Senhor. Hoje, tenho vários amigos prefeitos nas redondezas de São Paulo.
Valor: O que é mais importante: a igreja adotar a postura de formadora de opinião política ou aproveitar o gancho para conquistar fiéis?
Lima: A visão não seria aproveitar o gancho político. O ideal é andar junto, de uma forma natural. Apoiando um candidato, levo o Evangelho também.
Valor: A tendência de a igreja andar junto com política vai ganhar força em 2014?
Lima: Estive com o Geraldo Alckmin e falei que, se ele tiver pretensão de disputar a Presidência da República, deve olhar com bons olhos a igreja.
Valor: Olhar os evangélicos...
Lima: Exatamente. A verdade é essa. O povo está entendendo e sendo conscientizado não só quanto ao Evangelho, mas também no que diz respeito à política. Estamos envolvidos para que possamos dar a nossa ajuda para que a cidade melhore naquilo que o povo precisa.
Valor: Não acredita no risco de haver confusão e o altar se transformar em palanque político?
Lima: Não uso e nunca vou usar o meu púlpito como palanque político, mas estou aberto para receber qualquer candidato. Quando ele chega aqui, eu o apresento e fazemos uma oração a ele, nada mais do que isso. Alguns líderes vão além, mas isso é particular de cada um.
Valor: Mas se fizer a escolha por um candidato, vai falar aos fiéis...
Lima: Hoje (sábado) vou falar aos fiéis que minha preferência é pelo candidato Celso Russomanno. Mas o voto é livre e não é cabresto. Não tenho nenhum vínculo político com ninguém e não sou candidato a nada.
Valor: Em 2014 a história começa do zero?
Lima: Acabando a eleição para o município de São Paulo, já começo a eleição nacional. Vamos trabalhar, porque quero ver esse país muito melhor. (SF)
Fonte: Valor Econômico - 08/10/2012

Um comentário:

  1. Sinceramente, acho que a Igreja, tem que ficar na posição em que foi chamada, se quer um político no País, que este seja, evangélico, não apoiar candidatos que não tem compromisso com Deus e não segue a Bíblia como regra de fé e prática.
    tenho dito!!!!!!!!!

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