22/10/2012 - 11h51
Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Brasil doou US$ 200 mil (aproximadamente R$ 405 mil)
para a reconstrução de casas e mercados populares na Costa do Marfim, no
Noroeste da África, país afetado desde o fim de 2010 por uma guerra
civil, encerrada em 2011.
A quantia doada pelo governo brasileiro será administrada pelo Alto
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e aplicada,
especialmente, na Região Oeste do país, uma das mais atingidas pelos
conflitos.
O objetivo da ajuda humanitária, segundo o governo brasileiro, é estimular o retorno e a reintegração de parte da população refugiada, que se deslocou para outras áreas do país e Estados vizinhos, como Gana, a Guiné, o Togo, Mali, Benin e Burkina Faso. Estimativas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha mostram que há cerca de 1 milhão de refugiados do conflito.
O objetivo da ajuda humanitária, segundo o governo brasileiro, é estimular o retorno e a reintegração de parte da população refugiada, que se deslocou para outras áreas do país e Estados vizinhos, como Gana, a Guiné, o Togo, Mali, Benin e Burkina Faso. Estimativas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha mostram que há cerca de 1 milhão de refugiados do conflito.
A crise política, que se desdobrou em crise social e humanitária na
Costa do Marfim, começou no fim de 2010, depois do resultado do segundo
turno das eleições no país, quando o candidato da oposição Alassane
Ouattara foi escolhido para substituir o então presidente, Laurent
Gbago, no poder desde 2000. Com a intervenção de forças ligadas a Gbago,
não houve a transição da presidência a Ouattara, o que levou a
comunidade internacional a pressionar o país pelo respeito ao resultado
do pleito e à manutenção da constitucionalidade. Em abril de 2011,
forças da Organização das Nações Unidas (ONU) e apoiadores de Ouattara
recuperaram o poder e mantiveram a posse do presidente eleito.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: Agência Brasil
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