: “Em tudo daí graças, pois esta é a vontade de Deus" (I Ts. 5.18)
dia da:
11 DE junho, DIA DA BATALHA NAVAL DE RIACHUELO
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Navio da Esperança: cura da dor e presentes para ribeirinhos
Corumbá - Para quem mora a
quilômetros e quilômetros da cidade, à beira do Rio Paraguai, a chance
de curar dores e receber presentes está na embarcação de apelido
óbvio: Navio da Esperança.
Comandado pelo capitão-tenente Marcelo
Pinto Werneck, o Navio de Assistência Hospitalar Tenente Maximiano
leva atendimento médico, odontológico, brinquedos, roupas e palestras
aos moradores das margens do Rio Paraguai, no Pantanal
sul-mato-grossense.
Nesta segunda-feira, a embarcação
atendeu 100 pessoas no Porta da Manga, que fica a 62 quilômetros da
área central de Corumbá. O atendimento integra a operação Ágata 6,
realizada nas áreas de fronteira do País, pela Marinha, Exército e
Aeronáutica.
Maria Ferreira de Oliveira, 32 anos,
foi uma das pessoas atendidas. Mãe de quatro filhos – 17 anos, nove,
cinco e sete meses -, ela fez os exames durante as gestações com
profissionais da Marinha, as crianças foram vacinadas também pelos
funcionários federais e hoje ela aproveitou para colocar o atendimento
médico em dia. A filha mais velha está grávida de nove meses.
Maria elogia o trabalho e diz que se não fosse isso, a
comunidade não teria atendimento constantemente. “Para ir para Corumbá
é longe, a gente não tem condições”. Além do Navio da Esperança, os
ribeirinhos recebem atendimento de serviço da Prefeitura.
O pescador Ednaldo Henrique Paixão, 50 anos, mora no Porto
da Manga desde 1974 e recebe atendimentos da Marinha. Nesta segunda,
ele procurou o navio porque estava com dores no peito há três dias. “É
muito difícil para ir para Corumbá. O que eles fazem é bom porque
aqui tem muita criança”, disse.
Somente na operação Ágata, a meta é fazer de 450 a 500
atendimentos, no total. Em toda a ação, são três navios da Marinha
fazendo o trabalho: um em Mato Grosso do Sul e dois na Amazônia.
Rotina – O Navio da Esperança leva atendimento
constantemente aos ribeirinhos, e não somente em operações especiais,
como foi o caso desta segunda-feira, no Porto da Manga.
Neste ano, a embarcação já ‘estacionou’ na Barra de São
Lourenço, Baía do Castelo e Paraguai Mirim. Já foram distribuídos
quatro mil medicamentos, doados 20 quilos de roupas e brinquedos.
“Além de reduzir incidência de crimes de
fronteira, fazemos ação cívico-social. O ribeirinho vê no Navio da
Esperança a oportunidade de consultar e viver melhor”, declarou o
capitão-tenente Marcelo Pinto Werneck.
O Navio da Esperança fica de um a dois
dias nas comunidades, dependendo da necessidade. A média é de retorno da
embarcação a cada dois meses.
Patrulhamento – Além da
atender a ribeirinhos, a Marinha também é responsável pela
fiscalização nos rios. No Rio Paraguai, são oito, um deles o Navio
Fluvial Paranaguaçu, comandado pelo capitão-de-corveta Maurício Leite,
com 42 tripulantes.
“A gente fiscaliza a documentação da embarcação e a carga.
Verifica a procedência e, se for o caso, encaminha ao órgão
competente”.
A fiscalização conta com apoio de um helicóptero, que repassa informações aos tripulantes dos navios.
Fonte: Campo Grande News / Sinopse do Comando da Marinha
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