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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Prévia da inflação oficial de outubro fica em 0,65%

Taxa acumulada do ano subiu para 4,49%, inferior a igual período de 2011 (5,48%)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,65% em outubro e ficou 0,17 ponto percentual acima da taxa de 0,48% registrada em setembro. Com isso o acumulado do ano subiu para 4,49%, inferior a igual período de 2011 (5,48%). Na perspectiva dos últimos 12 meses, o IPCA-15 situou-se em 5,56%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,31%). Em outubro de 2011, a taxa havia sido 0,42%. As informações são do IBGE.
Com alta de 1,56% e impacto de 0,37 ponto percentual, os alimentos responderam por 57% do índice do mês. Ocorreu aumento em vários produtos, destacando-se o item carnes (2,92%) e o arroz (11,91%), os maiores impactos individuais no IPCA-15, com 0,07 p.p. cada.
Vários outros alimentos mostraram aumentos expressivos no mês, a exemplo da batata-inglesa (19,23%), farinha de mandioca(12,52%), cebola (9,97%), feijão carioca (4,66%), frango (4,13%), óleo de soja (3,01%), e pão francês (2,43%).
As despesas com habitação também mostraram aceleração de setembro para outubro, passando de 0,43% para 0,72%. Isto se deve à alta da energia elétrica (de -0,05% em setembro para 0,67% em outubro) aliada ao crescimento de preços de itens importantes no orçamento das famílias como taxa de água e esgoto (de 0,78% para 1,32%), artigos de limpeza (de 0,29% para 0,55%), mão de obra para pequenos reparos (de 0,07% para 1,69%) e gás de botijão (de 0,30% para 1,08%).
Em saúde e cuidados pessoais (de 0,37% em setembro para 0,42% em outubro), a aceleração na taxa de um mês para o outro foi provocada pela alta dos artigos de higiene pessoal, que foram dos 0,07% em setembro para 0,66% em outubro.
Vestuário (de 0,47% para 1,05%), transportes (de 0,09% para 0,11%) e comunicação (de 0,01% para 0,18%), além dos artigos de residência (de 0,19% para 0,26%) foram outros grupos de produtos e serviços pesquisados a apresentarem aceleração de um mês para o outro.
Em contraposição às altas, o item empregado doméstico se destaca, com queda de 0,17% em outubro contra a alta de 1,24% em setembro, sendo o responsável pela desaceleração do grupo das despesas pessoais de 0,57% para 0,15%.
Quanto ao agrupamento dos produtos não alimentícios, registraram variação de 0,37%, acima do resultado do mês anterior, que foi de 0,30%.
A respeito dos índices regionais, o maior foi o de Goiânia (1,21%), em virtude da energia elétrica (12,21%), cujas tarifas foram reajustadas em 12,17% a partir de 12 de setembro. O menor foi o índice de Curitiba (0,38%), onde os alimentos aumentaram 0,64%, bem abaixo da média nacional que foi de 1,56%.

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