Taxa acumulada do ano subiu para 4,49%, inferior a igual período de 2011 (5,48%)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
15 (IPCA-15) teve variação de 0,65% em outubro e ficou 0,17 ponto
percentual acima da taxa de 0,48% registrada em setembro. Com isso o
acumulado do ano subiu para 4,49%, inferior a igual período de 2011
(5,48%). Na perspectiva dos últimos 12 meses, o IPCA-15 situou-se em
5,56%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,31%). Em outubro
de 2011, a taxa havia sido 0,42%. As informações são do IBGE.
Com
alta de 1,56% e impacto de 0,37 ponto percentual, os alimentos
responderam por 57% do índice do mês. Ocorreu aumento em vários produtos, destacando-se o item carnes (2,92%) e o arroz (11,91%), os maiores impactos individuais no IPCA-15, com 0,07 p.p. cada.
Vários
outros alimentos mostraram aumentos expressivos no mês, a exemplo da
batata-inglesa (19,23%), farinha de mandioca(12,52%), cebola (9,97%), feijão carioca (4,66%), frango (4,13%), óleo de soja (3,01%), e pão francês (2,43%).
As
despesas com habitação também mostraram aceleração de setembro para
outubro, passando de 0,43% para 0,72%. Isto se deve à alta da energia
elétrica (de -0,05% em setembro para 0,67% em outubro) aliada ao crescimento
de preços de itens importantes no orçamento das famílias como taxa de
água e esgoto (de 0,78% para 1,32%), artigos de limpeza (de 0,29% para
0,55%), mão de obra para pequenos reparos (de 0,07% para 1,69%) e gás de
botijão (de 0,30% para 1,08%).
Em saúde e cuidados
pessoais (de 0,37% em setembro para 0,42% em outubro), a aceleração na
taxa de um mês para o outro foi provocada pela alta dos artigos de
higiene pessoal, que foram dos 0,07% em setembro para 0,66% em outubro.
Vestuário
(de 0,47% para 1,05%), transportes (de 0,09% para 0,11%) e comunicação
(de 0,01% para 0,18%), além dos artigos de residência (de 0,19% para
0,26%) foram outros grupos de produtos e serviços pesquisados a
apresentarem aceleração de um mês para o outro.
Em contraposição
às altas, o item empregado doméstico se destaca, com queda de 0,17% em
outubro contra a alta de 1,24% em setembro, sendo o responsável pela
desaceleração do grupo das despesas pessoais de 0,57% para 0,15%.
Quanto
ao agrupamento dos produtos não alimentícios, registraram variação de
0,37%, acima do resultado do mês anterior, que foi de 0,30%.
A
respeito dos índices regionais, o maior foi o de Goiânia (1,21%), em
virtude da energia elétrica (12,21%), cujas tarifas foram reajustadas em
12,17% a partir de 12 de setembro. O menor foi o índice de Curitiba
(0,38%), onde os alimentos aumentaram 0,64%, bem abaixo da média
nacional que foi de 1,56%.
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