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sexta-feira, 1 de março de 2013

Presidente Dilma Rousseff quer capital privado em portos

28/02/13- 17:50
A presidente Dilma Rousseff defendeu a abertura dos portos para investimentos privados e destacou que a Medida Provisória 595 que estabelecerá as novas regras para o setor portuário não retirará nenhum direito dos portuários.

"O Brasil tem que abrir os portos. Nós temos um imenso e desnecessário custo em portos. Abrir os portos não significa tirar um milímetro de direito do trabalhador portuário. Pelo contrário, nós mantivemos intacta a forma pela qual esses direitos foram garantidos. Mas implica, necessariamente, em abrir à concorrência, porque um dos nossos custos, chamado Custo Brasil, lá fora, é portos", argumentou a presidente, ao participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto.

O ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, reiterou na terça-feira que o objetivo da MP 595 foi definido a partir de um diagnóstico de baixa eficiência logística no escoamento da produção e do breve esgotamento da capacidade instalada. Segundo Cristino, até 2015, a capacidade dos portos brasileiros não dará mais conta da demanda, que vem evoluindo a cada ano. No último dia 22, o Governo e os portuários fecharam um acordo para suspender as greves nos portos até o próximo dia 15. Os trabalhadores protestam por mudanças na medida provisória.

FERROVIAS

No discurso, a presidente disse ainda que as ferrovias também deverão ser beneficiadas com as parcerias público-privadas. "Fizemos um imenso esforço na área de infraestrutura e queremos que esse esforço tenha resultado. Estamos fazendo uma apresentação internacional em alguns grandes centros. Nós acreditamos que o Brasil precisa de um modelo de rodovias simples já testado.

O país precisa (também) de ferrovias e hidrovias. É impossível continuar transportando minério, grãos só por estrada. O modelo de ferrovias vai ser objeto, agora, de avaliação dos investimentos privados nacionais e internacionais. Queremos que essa seja uma solução enormemente bem sucedida", afirmou. Dilma Rousseff reiterou que o Brasil não corre risco de enfrentar racionamento de energia. A presidenta disse que quem colocou "expectativa negativa gratuita no País" está agora calado, lembrando que, neste ano, serão agregados mais 10 mil megawatts (MW) de energia ao sistema elétrico brasileiro, e que o País conta ainda com os 14 mil MW das termelétricas.

Fonte: Agência Brasil

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