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11 DE junho, DIA DA BATALHA NAVAL DE RIACHUELO

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dilma faz reunião hoje para tratar do reajuste aos militares das Forças Armadas




Terça-feira, 12 de junho de 2012
  Em meio a pressões por aumento salarial de todos os lados, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião no Planalto para discutir o assunto. A presidente está preocupada particularmente  com a situação dos militares,que se queixam de estar sem  aumento há 11 anos. Eles pedem 47%, mas pelas primeiras tratativas não devem levar mais do 20%, que seriam concedidos em parcelas até 2014. Hoje será um dia de manifestações salariais em Brasília realizadas por pelo menos duas outras categorias: médicos   e auditores da Receita Federal.  A preocupação do Planalto em relação ao pessoal do Exército, da Marinha e da Aeronáutica é que há mobilização salarial também de polícias militares pelo Brasil todo. Há risco de os dois grupos se unirem para pressionar o  governo. Além disso, já há uma "marcha virtual" em andamento, liderada por militares da ativa, que buscam adesões na internet, para que o reajuste seja objeto de discussão no Congresso, em uma de suas comissões, a de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Até a quarta-feira da semana passada, podiam ser vistas quase 400 mil assinaturas de militares e civis que apoiam o movimento, enviando para a página do Senado, pedido de realização de audiência com autoridades como os ministros da Defesa, Celso Amorim e do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar de aumento salarial. Só que, estranhamente, na sexta-feira, a página do Portal da Cidadania do Senado deixou de registrar o número de adesões e, agora, se limita a colocar "+ de 10 mil" apoios.  Os militares ficaram frustrados, ontem, com a mensagem da presidente Dilma Rousseff lida na cerimônia de comemoração da Batalha Naval de Riachuelo. Eles esperavam que ela fizesse algum aceno em relação ao aumento. Dilma limitou- se a pedir que os militares "mantenham a motivação, o  profissionalismo e a dedicação". Mas não passou nem de longe no tema que mais lhes interessava: reajuste. "A presidente falou duas vezes em motivação. Mas como conseguir manter  a tropa motivada com graves problemas salariais?", comentou um oficial, que preferiu não se identificar. MANIFESTAÇÕES Hoje será um dia de muitas pressões sobre o governo, com   pelo menos duas categorias fazendo paralisações: médicos e auditores fiscais  da Receita Federal. O Planalto está preocupado também com a greve das universidades federais, que já  atinge 51 instituições de ensino superior. Mas o Palácio não autoriza  que nenhum tipo de negociação seja  feita com os professores parados.  Eles já tiveram 4% de aumento, mas querem uma revisão do plano de  carreira. Qualquer nova conversação, só mediante retorno ao trabalho.
Além das pressões internas nos quartéis sobre seus comandantes, as mulheres dos militares estão convocando para o próximo domingo, aproveitando a realização da Conferência Rio+20, "um grande panelaço e saída para marcha até o Forte Copacabana". As soluções para os inúmeros pedidos de reajuste deverão ser desenhadas até  o mês de agosto, quando o governo encaminha ao Congresso a proposta de lei orçamentária  para 2013. A estimativa do governo é de que qualquer aumento deverá vigorar apenas no ano que vem. Os  servidores do Judiciário, querem aumento de 56%.
FONTE: Jornal de Brasília

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