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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Folha de S.Paulo - Empregos - O LikedIn funciona?

 29/07/2012

O LikedIn funciona?
Empresas de recrutamento dizem que site é o último recurso; para grandes companhias, rede social substituiu os 'headhunters' FELIPE MAIA
DE SÃO PAULO
Empresas estão de olho no que você faz na internet, e ferramentas como o LinkedIn, uma rede social com foco na vida profissional dos internautas, ganham cada vez mais força na hora de recrutar profissionais.
O site aumentou sua presença no Brasil com o lançamento da versão em português, em 2010. Em dois anos, passou de menos de 1 milhão de brasileiros cadastrados para 8 milhões. Mas ter um perfil no LinkedIn ajuda a conseguir uma vaga ou a receber propostas de trabalho?
Enquanto empresas de caça-talentos dizem que o LinkedIn é um recurso secundário, grandes companhias afirmam usar menos os serviços de "headhuters" por causa do site.
No Brasil, cem empresas pagam para usar uma ferramenta do LinkedIn que permite fazer buscas nos perfis cadastrados e entrar em contato com os profissionais. No mundo, são mais de 10,4 mil companhias utilizando sistemas de recrutamento do site.
Na Pfizer, o LinkedIn já é o principal meio utilizado para buscar profissionais. "Antes, contratávamos empresas para preencher vagas executivas, porque elas têm um banco de dados rico. Com a internet, isso deixou de ser um diferencial", afirma Lisandra Ambrózio, diretora de RH da empresa.
Já as empresas de recrutamento dizem que preferem recorrer à rede social somente quando não encontram alguém com o perfil desejado no próprio banco de currículos ou se precisam verificar dados de alguém indicado para o posto.
"O LinkedIn é praticamente a última alternativa", diz Winnie Welbergen, gerente da consultoria Hays.
MODELO DE NEGÓCIO
Fundado em 2003, o LinkedIn tem 161 milhões de usuários no mundo. O site permite que empresas tenham acesso aos contatos do usuário somente quando pagam por isso -mais da metade do faturamento da empresa vem desse tipo de serviço.
Com as baixas taxas de desemprego, a tendência é que as empresas busquem mais ativamente os profissionais em vez de esperar que eles se candidatem à vaga.
"Hoje, o mais comum é a empresa fazer uma busca e contatar pessoas que tenham o perfil da vaga, mesmo que estejam empregados", diz Danielle Restivo, gerente de comunicação do LinkedIn.
OPORTUNIDADE
Apenas 18% dos usuários cadastrados na rede estão procurando emprego, mas 60% dos que estão empregados estão abertos a propostas, segundo o LinkedIn.
É o caso de Bruno Pitzer, 35. Ele trabalhava em uma multinacional quando, no ano passado, foi encontrado por meio do site e acabou sendo contratado como gerente na GE. "Eu tinha uma função parecida, eles viram isso no meu currículo e me mandaram uma mensagem."
Para entrar no radar dos recrutadores, é preciso descrever bem as funções exercidas, o que aumenta a possibilidade de ter o perfil filtrado em uma busca por palavras-chave Pitzer, por exemplo, não destaca apenas os nomes dos cargos que já ocupou, mas também os desafios e as realizações de cada função. "Coloco projetos em que trabalhei, tudo especificado."
A médica Graziela Lanzara, 35, foi contratada como gerente na Pfizer em 2011 depois de se candidatar a uma vaga que viu no LinkedIn. "Foi algo proativo. Eu fiz uma busca com a expressão 'gerente médico', vi a oportunidade e me candidatei", diz.
Ser encontrado por meio da rede é apenas a primeira fase do processo. A psicóloga Eveli Marconatto, 29, foi escolhida por meio do LinkedIn para trabalhar na Dell, mas, antes de ser contratada, passou por seis entrevistas. "É só a porta de entrada."
Ter um bom perfil na web é importante para profissionais que estão no início da carreira. Para altos postos, métodos tradicionais de recrutamento ainda prevalecem. 
fonte: Folha de São Paulo

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