01/10/2013 - 21h30
- Nacional
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – As condições de segurança no Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim estão
precárias, com poucas câmeras para cobrir os dois terminais e
armazenagem das imagens por um período de apenas 18 dias. É o que aponta
a investigação feita pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro
(MPF/RJ).
Segundo o MPF, a baixa cobertura por câmeras facilita a ocorrência
de delitos como furto de bagagem e dificulta as investigações, além de
fragilizar o controle imigratório, o que pode favorecer crimes como
tráfico internacional de droga, armas e pessoas.
De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero), o Terminal 1 tem 57 câmeras e o Terminal 2 tem 84, sendo
que, nos dois casos, apenas uma cobre o setor de imigração. Com as obras
em andamento, o número vai passar para 388 câmeras no Terminal 1 e 104
no Terminal 2.
Para a estatal, o número atual de câmeras atende a necessidade do
aeroporto, pois “há outros mecanismos, como equipamentos de raio x,
detectores de metal, vigilantes patrimoniais [armados e desarmados] que
fazem rondas em toda a área do aeroporto, além de controles de acesso,
que garantem a segurança completa do aeroporto”.
A Infraero ressalta que a segurança nas áreas restritas, como
pátios, pistas, salas de embarque e desembarque, é de responsabilidade
da Polícia Federal. Nas áreas públicas, como saguão, áreas de check-in e
praça de alimentação, cabe aos órgãos de segurança pública como as
polícias Militar e Civil. À Infraero compete “fazer a vigilância
patrimonial de suas instalações, além de colaborar com o trabalho dos
órgãos de segurança quando requisitada”.
Quando ao período de armazenamento das imagens, a estatal informa que ele é “determinado pela capacidade do equipamento”.
Uma audiência pública para discutir a questão está marcada para o dia 23 de outubro na Procuradoria da República no Rio de Janeiro, mas a Infraero informa que ainda não foi notificada oficialmente para participar.
Quando ao período de armazenamento das imagens, a estatal informa que ele é “determinado pela capacidade do equipamento”.
Uma audiência pública para discutir a questão está marcada para o dia 23 de outubro na Procuradoria da República no Rio de Janeiro, mas a Infraero informa que ainda não foi notificada oficialmente para participar.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comente