27/10/2013 às 00h30
Sem registro no TSE, PMB negocia com o PRTB candidaturas em dez Estados brasileiros
"Vamos participar ativamente das eleições", diz fundador do PMB
Reprodução/Facebook
O PMB (Partido Militar Brasileiro) não conseguiu o registro do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) a tempo de participar das eleições de
2014, mas nem por isso deixará de lançar candidatos. Graças a uma
parceria com o PRTB, os militares planejam apresentar ou apoiar
candidaturas ao governo de 11 Estados no próximo pleito.
Fundador do PMB, o Capitão Augusto Rosa disse ao R7
que “as conversas estão bem adiantadas“ com o PRTB e os detalhes da
parceria devem ser encaminhados em reunião marcada para o dia 4 de
novembro. Em contrapartida, o PRTB deve ajudar os militares a conseguir
as assinaturas que faltam para registrar o PMB.
Entre os Estados mirados pelos militares estão Paraná, Tocantins e São
Paulo, onde eles devem apoiar a candidatura do deputado estadual Major
Olímpio Gomes (PDT) ao Palácio dos Bandeirantes. Também está nos planos
do PMB disputar vagas no Senado e na Câmara, de acordo com Rosa.
— Vamos participar ativamente das eleições do ano que vem. Ou lançando
candidatos ou apoiando candidaturas. Estamos afinando o discurso.
Afinidades
Segundo o capitão, que é primeiro-suplente na Câmara dos Deputados pelo
PV, o PRTB partilha dos mesmos ideais de direita que embasam a criação
do PMB e, portanto, foi a escolha natural para a parceria em 2014.
Presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix confirmou as afinidades ao R7.
— O PRTB vai se transformar em partido de centro-direta declarado,
defendendo família, nacionalismo, valores pátrios. Não é
‘ultraconservador’, mas conservador num aspecto de origem, capital,
desenvolvimentista. Além disso, nosso ‘ritmo’ agora é segurança em
primeiro lugar.
Como muitos militares da ativa estão interessados em disputar cargos em
2014, boa parte das candidaturas só deve ser definida em junho do
próximo ano — prazo limite para que eles se licenciem e se filiem a
algum partido —, explica o Capitão Rosa, que, enquanto negocia a aliança
para 2014, segue tentando viabilizar o PMB para as eleições de 2016.
— Acredito que, até fevereiro, a gente tenha todas as assinaturas, porque estão faltando apenas 180 mil fichas.
Fonte: Internet/R7.com
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