23/10/2013 - 17h55
Da Agência Brasil*
Brasília - A Justiça russa amenizou as acusações aos ativistas do
Greenpeace detidos no Ártico, quando faziam um protesto em barco de
bandeira holandesa, em águas internacionais. Entre os 30 ativistas
detidos na Rússia está a brasileira Ana Paula Maciel, 31 anos. As
acusações de pirataria foram substituídas pelas de vandalismo.
A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal russa
Itar-Tass. Segundo a agência, as perspectivas não são favoráveis à
libertação dos ativistas. Pouco antes, a Rússia rejeitou o recurso de arbitragem apresentado pela Holanda
ao Tribunal Internacional dos Direitos do Mar para libertar os
ativistas. “A Rússia comunicou à Holanda e ao Tribunal Internacional do
Direito do Mar que não aceita a arbitragem no caso do barco Artic
Sunrise”, informou o Ministério dos Assuntos Exteriores russo, em
comunicado.
No dia 18 de setembro, 28 ativistas da Greenpeace, um operador de
câmera e um fotógrafo foram detidos pela guarda costeira russa, que
abordou o barco da organização. Pouco antes, dois ativistas subiram em
uma plataforma petrolífera do consórcio russo Gazprom, com o objetivo de
denunciar os danos ao Ártico, resultantes da extração de petróleo.
Os detidos estão em prisão preventiva até, pelo menos, 24 de
novembro. A pena para a nova acusação é de até sete anos de reclusão.
Com a acusação anterior, eles podiam ficar presos por até 15 anos. Até
agora, todos os recursos para aguardar o julgamento em liberdade
impetrados pelos ativistas foram recusados.
*Com informações da Télam, da Itar-tass e da Lusa
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
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