21/10/2013 - 7h54
- Política
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília
- Com o objetivo de melhorar as condições das estradas vicinais nas
pequenas cidades brasileiras, o governo federal vai entregar, até maio
do ano que vem, 18 mil máquinas e equipamentos a municípios com menos de
50 mil habitantes ou em situação de emergência por causa da seca. Até
agora, foram distribuídas aproximadamente 7,6 mil máquinas (4,5 mil
retroescavadeiras, 2 mil motoniveladoras e mais de 600
caminhões-caçamba).
"Todo esse esforço significa um investimento de R$ 5 bilhões do meu
governo, mas significa muito mais para cada prefeitura, porque estamos
dando autonomia para as prefeituras de nosso país enfrentarem problemas
diários", disse a presidenta Dilma Rousseff, ao participar hoje (21) do
programa semanal Café com a Presidenta.
Ela ressaltou que, com as máquinas, os prefeitos podem fazer
pequenas obras de saneamento, como abertura de bueiros, colocação de
tubulações, construção de barreiras, e outros serviços, como remoção de
entulhos e transporte de material de construção.
A presidenta destacou que os 1.440 municípios do Semiárido com até
50 mil habitantes e todos os municípios em situação de emergência são
prioritários na distribuição dessas máquinas. Segundo Dilma, todos eles
já receberam a retroescavadeira e a motoniveladora e 583 receberam
também o caminhão-caçamba. Além dessas máquinas, 245 municípios já
receberam a pá carregadeira e 238, caminhões-pipa.
"Essas máquinas ajudam a criar condições para melhorar a convivência
com a seca e aumentar a oferta de água durante uma estiagem prolongada,
como essa que o semiárido está vivendo agora", disse.
Dilma Rousseff também ressaltou que as máquinas doadas às
prefeituras são compradas, pelo governo federal, de fábricas que têm
produção no Brasil, o que estimula vários setores da economia nacional.
"Essas fábricas estão produzindo com toda a capacidade por causa dos
nossos pedidos de máquinas para os municípios. Com isso, geramos
emprego, porque produzir mais exige mais mão de obra e exigindo mais mão
de obra é mais emprego na veia", acrescentou.
Edição: Talita Cavalcante
Fonte: Agência Brasil
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