25/10/2013 - 17h45
- Pesquisa e Inovação
Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília
– O Sol emitiu uma labareda solar significativa, atingindo seu ápice
hoje (25) às 8h (horário de Brasília), informou a agência espacial
norte-americana, a Nasa. Até o momento, foram identificadas três
explosões solares.
Segundo a Nasa, as labaredas solares são potentes explosões de
radiação. Apesar de nocivas, não conseguem atravessar a atmosfera da
Terra para afetar fisicamente os seres humanos. No entanto, a radiação,
quando intensa o suficiente, pode perturbar a atmosfera na camada onde
estão sistemas de posicionamento global (GPS) e satélites de
comunicações.
O efeito das explosões pode causar interferência em
rádio-telecomunicações, nas trajetórias dos satélites artificiais, em
linhas de potência e mesmo na aurora boreal. Em consequência das
explosões solares, sinais de rádio podem ser interrompidos em qualquer
lugar do planeta por minutos até horas.
A
agência espacial explica que o aumento do número de erupções são
bastante comuns no momento, pois o ciclo de atividade normal de 11 anos
do Sol está perto das condições máximas solares. O primeiro registro de
labaredas solares do atual ciclo ocorreu em fevereiro de 2011.
De acordo com Observatório Astronômico Frei Rosário, da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), além da luz e do calor, o Sol emite um
fluxo de partículas carregadas denominado vento solar. A velocidade de
propagação desse fluxo hoje é estimada em cerca de 450 quilômetros por
segundo. As variações no vento solar estão associadas às variações nas
atividades das manchas solares e nas erupções de labaredas na superfície
do Sol, também conhecidas como flares.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
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