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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Com PIB em queda, sindicato de SP projeta retração maior na construção

29/05/2015 15h25
São Paulo
Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP) avaliou hoje (29), em nota, que a redução do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, “deverá impactar ainda mais o setor da construção civil”. A economia brasileira recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2014), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trabalhadores da construção civil
Cortes decorrentes do ajuste fiscal reduzirão volume de obras no país, avalia SindusCon de São Paulo Antonio Cruz/Agência Brasil





























A estimativa do sindicato é que o PIB da construção sofra queda de 5,5% neste ano na comparação com o ano passado. Diante do atual cenário de recessão, a expectativa da entidade é que o resultado seja pior. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda do PIB é 1,6%. Em 12 meses, ele acumula queda de 0,9%. Entre os segmentos industriais, a construção civil apresentou redução de 2,9% em relação ao primeiro trimestre de 2014.


Para o SindusCon-SP, o declínio da atividade da construção nos últimos 12 meses decorre da confluência dos seguintes fatores: diminuição dos investimentos, inflação, elevação dos juros, aumento do desemprego, redução da renda, diminuição da demanda por imóveis, atrasos de pagamentos do governo pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, além da dificuldade de obtenção de crédito imobiliário.

“No ajuste fiscal, os investimentos do governo sofreram profundos cortes, o que fará cair ainda mais o volume de obras", disse na nota o presidente do sindicato patronal, José Romeu Ferraz Neto. Ele comentou também a nova queda da taxa de investimentos anunciada pelo IBGE, de 1,3% em relação ao trimestre anterior e de 7,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. “Esses números denotam que os investimentos seguem em deterioração, o que é muito prejudicial ao desempenho da construção”.

Fonte: Agência Brasil

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