01/10/2013 - 12h25
- Nacional
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil

Na avaliação da ministra Maria do Rosário, a iniciativa vai ajudar o
Brasil a enfrentar, com ações claras, a mudança demográfica que o país
vive, em razão do envelhecimento da população, como uma "possibilidade
nova movida pela qualidade de vida". A medida atende à reivindicação de
organizações da sociedade civil apresentada durante a 3ª Conferência
Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em 2011.
"Esse decreto é a janela necessária para que tenhamos, daqui para
diante, um planejamento claro de ações para dignidade humana em todas as
fases da vida. Só estamos vivendo mais porque estamos enfrentando a
mortalidade infantil, superando a pobreza extrema e assegurando mais
qualidade de vida, inclusive com mais tempo de acesso à educação e anos
de estudo para as pessoas", disse, ao participar, hoje, em Brasília, do
3º Encontro Ibero-Americano sobre Direitos Humanos das Pessoas Idosas.
Durante o evento, a ministra também ressaltou algumas inciativas que
o governo brasileiro vem desenvolvendo com foco na população idosa,
como a construção de casas adaptadas que atende a pessoas com baixa
mobilidade no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. Além da criação
de cursos para formar cuidadores de idosos no âmbito do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
longevidade média da população brasileira cresceu de 62,5 anos, em 1980,
para 74,8 anos, em 2013. Mais de 23 milhões de brasileiros e
brasileiras têm mais de 65 anos. Em 2050, a perspectiva é que o Brasil
terá mais idosos do que jovens com idade inferior a 15 anos.
Edição: Talita Cavalcante
Fonte: Agência Brasil
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