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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Refugiados são encontrados mortos dentro de caminhão na Áustria

27/08/2015 11h07
Viena
Da Agência Lusa



Especialistas forenses investigam caminhão encontrado em rodovia, na Áustria, com pelo menos 50 refugiados mortosRoland Schlager/APA/Agência Lusa

Pelo menos 50 refugiados morreram asfixiados em um caminhão frigorífico, encontrado em uma autoestrada da Áustria, informou hoje (27) a polícia austríaca. Os refugiados viajavam ilegalmente.

Os corpos foram encontrados em um caminhão abandonado na autoestrada A4, entre o Lago Neusiedl e a localidade de Pandorf, no estado de Burgenland, na fronteira com a Hungria.

Em entrevista à imprensa, o diretor da polícia do estado, Hans Peter Doskozil, afirmou que o número ainda não é exato e pode variar de 20 a 50. A polícia procura o motorista do veículo.

A ministra austríaca do Interior, Johanna Mikl-Leitner, afirmou, na cidade de Eisenstadt, que "os traficantes de pessoas são criminosos" e prometeu que tudo será feito para encontrar os responsáveis.

A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou que o caso é um aviso para que a Europa enfrente a crise migratória, informou a agência de notícias France Presse (AFP).

"Fomos todos abalados pelas notícias horríveis de que até 50 pessoas morreram, pessoas que vinham à procura de segurança", disse a chefe do governo alemão em uma cúpula com líderes da região, em Viena.

"É a minha convicção firme que a Europa, como continente rico, é capaz de resolver o problema" da chegada em massa de pessoas que fogem de conflitos, afirmou Angela Merkel.

"Os países de trânsito nos Balcãs ocidentais enfrentam desafios enormes", afirmou a líder alemã, defendendo que a União Europeia tem "responsabilidade de os ajudar".

Os chefes de governo da Alemanha e da Áustria, Angela Merkel e Werner Faymann, respetivamente, pediram hoje que os líderes europeus trabalharem para resolver o problema dos refugiados com solidariedade, acrescentou a agência espanhola EFE.

O chefe de Governo austríaco disse que é necessário chegar a um acordo sobre uma "distribuição justa, com cotas obrigatórias" das pessoas entre os países-membros da União Europeia.

Fonte: Agência Brasil

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