A polícia da Sibéria, na Rússia, está investigando um suposto caso de
canibalismo após encontrar um corpo em pedaços junto com dois
pescadores que foram resgatados depois de passarem três meses isolados.
Quatro amigos iniciaram uma expedição de pesca em agosto passado na
região do Rio Sutam, na região da Iacútia, mas três meses depois apenas
dois deles foram localizados por um helicóptero do ministério russo de
Emergências. As informações são do jornal Siberian Times.
Alexander Abdullaev é um dos pescadores que foi resgatado com vida após passar três meses isolado na Sibéria |
Alexander
Abdullaev, 37 anos, e Alexei Gradulenko, 35, foram encontrados
extremamente enfraquecidos após enfrentarem temperaturas de até -30°C.
Dois homens identificados como Viktor Komarov, 47 anos, e Andrei
Kurochkin, 44 anos, também faziam parte da expedição, mas apenas um
corpo, que não foi identificado, foi encontrado.
As autoridades encontraram cortes junto ao corpo descoberto que sugerem que este foi canibalizado, segundo o Siberian Times. Também foi encontrada uma jaqueta coberta de sangue. O outro integrante da expedição foi dado como desaparecido.
"Nós
suspeitamos que os dois sobreviventes mataram e comeram seus amigos por
causa da fome, mas os dois negam ligação com a morte", disse uma fonte
anônima ao tabloide russo Life News. "Olhando para as partes do corpo encontrado, nós claramente vimos cortes. Isso significa que ele foi picado em pedaços".
O
grupo iniciou a expedição no extremo oriente da Rússia no dia 8 de
agosto. O último contato que fez, por celular, ocorreu no final de
setembro. No início de novembro, Faina Mukhina, irmã de Abdullaev, foi à
polícia registrar o desaparecimento dos pescadores. A operação de
resgate só foi oficialmente iniciada em 23 de novembro, e eles foram
resgatados uma semana mais tarde.
Apesar da suspeita de que os
sobreviventes assassinaram seus companheiros, nenhum dos dois foi preso
nem indiciado. Contudo, eles fugiram do hospital para o qual foram
levados antes que a polícia pudesse interrogá-los.
Fonte: Jornal do Brasil Internacional
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