O crescimento dos países emergentes será posto em risco caso as
nações avançadas continuem em desaceleração, alertou ontem o Fundo
Monetário Internacional (FMI), ao divulgar um relatório sobre a
situação da economia no mundo. Ao comentar o estudo, o economista Abdul
Abiad disse que a instituição está "cautelosamente otimista" com a
economia brasileira. Segundo ele, o país está entre aqueles que têm
espaço para implementar políticas pró-crescimento para reanimar o nível
de atividade.
O FMI disse que políticas melhores ao longo de mais de uma década em mercados emergentes e em desenvolvimento fortaleceram essas economias e as equiparam melhor para lidar com choques econômicos, mas enfatizou que elas não são imunes a problemas internos ou externos.
O FMI disse que políticas melhores ao longo de mais de uma década em mercados emergentes e em desenvolvimento fortaleceram essas economias e as equiparam melhor para lidar com choques econômicos, mas enfatizou que elas não são imunes a problemas internos ou externos.
De acordo com o relatório, o aumento nos fluxos de capital, a rápida
expansão de crédito e os altos preços de commodities, fatores que
ajudaram a gerar forte crescimento em economias emergentes, também são
propensos a interrupções súbitas. "Não há garantia de que a calma
relativa de que se aproveitaram economias emergentes ao longo dos
últimos dois anos continuará", disse Abdul Abiad.
China
Sinais de que a desaceleração na demanda global está prejudicando o crescimento da maior parte das economias em desenvolvimento já são evidentes, como a produção manufatureira recuando e a queda na confiança do empresariado. Em julho, o FMI já havia reduzido suas projeções de crescimento para Brasil, Índia e China. Nesta semana, para tentar interromper o esfriamento da economia e evitar um grave problema bancário, o banco central chinês injetou 365 bilhões de iuanes (US$ 57,92 bilhões) nos mercados monetários. Foi a maior injeção semanal da história. A medida visou impedir uma crise de liquidez no curto prazo nos bancos comerciais, afetados pela diminuição dos fluxos de recursos externos.
Sinais de que a desaceleração na demanda global está prejudicando o crescimento da maior parte das economias em desenvolvimento já são evidentes, como a produção manufatureira recuando e a queda na confiança do empresariado. Em julho, o FMI já havia reduzido suas projeções de crescimento para Brasil, Índia e China. Nesta semana, para tentar interromper o esfriamento da economia e evitar um grave problema bancário, o banco central chinês injetou 365 bilhões de iuanes (US$ 57,92 bilhões) nos mercados monetários. Foi a maior injeção semanal da história. A medida visou impedir uma crise de liquidez no curto prazo nos bancos comerciais, afetados pela diminuição dos fluxos de recursos externos.
Fonte: Correio Braziliense - 28/09/2012
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