- 24/06/2015 10h40
- 24/06/2015 11h53
- Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger
Amarildo sumiu no dia 14 de julho de 2013, após deixar, junto com policiais militares, a sede da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha |
Os
14 policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope),
investigados pela ocultação do corpo do pedreiro Amarildo de Souza,
foram temporariamente afastados do serviço nas ruas, por decisão do
Comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM). Eles ficarão
afastados até a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) que
investiga a participação deles no caso.
Nesta semana, o
Ministério Público anunciou que está investigando os policiais do Bope,
depois que imagens mostraram carros do batalhão chegando à base da
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, depois de Amarildo
ser, de acordo com as investigações, morto e torturado, em junho de
2013.
As imagens de câmeras locais mostram que, na saída da base
da UPP, um dos carros do Bope transportava, em sua caçamba, um volume
parecido com um corpo embalado. Esse carro também estava com o GPS
desligado.
O Ministério Público já denunciou cerca de 20
policiais da UPP da Rocinha por participação na tortura e morte de
Amarildo de Souza, durante uma operação policial na comunidade da zona
sul da cidade do Rio de Janeiro.
Fonte: Agência Brasil
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