- 21/06/2015 18h39
- Brasília
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil*
Edição: Aécio Amado
Dois dias após um jovem branco entrar em uma
Igreja Metodista na cidade de Charleston, na Carolina do Sul, nos
Estados Unidos, e matar, a tiros, nove pessoas, milhares de
manifestantes se reuniram na capital do estado, Columbia, para pedir que
a Assembleia Legislativa local recolha a bandeira dos Estados
Confederados da América.
Considerada
um símbolo da guerra civil norte-americana, a bandeira é tida por
muitos como uma representação do racismo sulista. Protegida por uma lei
que estabelece que ela não pode ser removida sem a aprovação da
Assembleia Legislativa, a bandeira que estampa a “cruz sulista”
permanece hasteada diante do edifício público, apesar das bandeiras dos
Estados Unidos e da Carolina do Sul terem sido baixadas, em sinal de
luto pelas vítimas do ataque de Dylann Roof.
Portando faixas e
cartazes e entoando canções e palavras de ordem, a multidão exigia a
imediata retirada do estandarte. “Já não podemos mais nos dar ao luxo de
deixar esta bandeira aqui como um farol para aqueles que preservam más
opiniões”, disse uma das oradoras durante o protesto.
A
expectativa dos organizadores é que o ato sirva como um “aquecimento”
para o 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, quando
esperam um protesto ainda maior. De com eles, mais de 370 mil pessoas
já assinaram uma petição online para que a bandeira seja retirada da
frente da assembleia.
*Com informações da Agência Lusa
*Com informações da Agência Lusa
Fonte: Agência Brasil
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