Postado em 2 de junho de 2015 | 17:17
Os rebocadores estão entre as embarcações que atuam no Porto de Santos. Eles são utilizados nas operações de atracação e desatracação dos navios nos complexos marítimos. De dimensões pequenas mas de grande potência, foram projetados para empurrar e puxar embarcações, auxiliando nas manobras navais.
No caso de cargueiros e navios de passageiros, as manobras precisam de mais espaço. Em ambientes estreitos como o canal do estuário de Santos e na grande maioria dos acessos aquaviários a complexos marítimos, essas operações são difíceis. Para auxiliar nessas situações, é que são solicitados os rebocadores.
No cais santista, atualmente, estão em operação 14 rebocadores. São seis da Wilson Sons, cinco da Smit e três da Sulnorte. E quando necessário, outros podem vir de portos próximos, como o de São Sebastião.
Para realizar o serviço, essas embarcações ficam posicionadas entre o Armazém 39, na Ponta da Praia, e os Armazéns 5 e 6, no Centro da Cidade. As manobras podem ser realizadas no cais santista 24 horas por dia e levam, em média, 60 minutos.
A partir do momento em que o navio chega no Porto, os rebocadores são acionados e vão de encontro às embarcações para puxá-las até o berço de atracação. Essa operação é realizada pelo mestre do rebocador em parceria com o prático, profissional responsável por orientar as manobras no canal de navegação. O contato entre esses dois profissionais é feito por rádios transmissores durante todo o serviço. As equipes são compostas, em média, por seis pessoas, que se revezam em turnos.
Geralmente, cada operação conta com três rebocadores. Assim que são conectadas as cordas nos navios, o reboque começa. Após entrar no canal, os navios são levados até o berço de atracação reservado. No momento da atracação (ou da desatracação, na hora de zarpar), um dos rebocadores fica responsável por empurrar (ou puxar) a embarcação, para o navio atracar com segurança.
Os rebocadores podem ser divididos em dois grupos: os de porto e os de alto-mar. O primeiro engloba os modelos de pequeno porte, com motores de grande potência e alta capacidade de manobra. Eles são utilizados nos serviços de atracação e desatracação de grandes navios, além de transporte de pessoal e pequenas cargas. Já os de alto-mar têm grande porte e potência. São destinados à missões de socorro de embarcações avariadas, combate a incêndios e resgate de pessoal.
Fonte: A Tribuna via brazilmodal.com.br/jornalmultimodal
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