04/10/2013 - 20h42
- Nacional
Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio
de Janeiro - A assembleia do Sindicato Estadual dos Profissionais da
Educação (Sepe), que segundo a entidade reuniu cerca de 5 mil pessoas
hoje (4) no ginásio do Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio,
decidiu manter a greve dos professores municipais do Rio, que começou no
dia 8 de agosto.
Os professores pedem a revogação do Plano de Carreira, Cargos e
Salários aprovado no dia 1º, negociação com a prefeitura e abono dos
dias de greve. De acordo com o sindicato, a paralisação tem adesão de
mais 70% em todas as regionais.
Depois da assembleia, os educadores saíram em passeata em direção à
prefeitura, fechando a Rua Haddock Lobo, na Tijuca. Os profissionais da
educação farão outra assembleia na quarta-feira (9) e farão uma passeata
na Avenida Rio Branco.
Na avaliação da prefeitura, o novo plano é um passo definitivo para
consolidar o ensino público do Rio de Janeiro como o melhor do Brasil.
“O plano garante, de imediato, um reajuste salarial de 15,3% para todos
os profissionais da educação e corrige injustiças históricas, com ações
como a equiparação entre professores de nível 1 e 2, igualando o valor
da hora-aula”, informa a nota da prefeitura.
Segundo o governo municipal, desde o início da greve, a
administração fez dez reuniões com o Sindicato Estadual dos
Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), três delas, com a
presença do prefeito Eduardo Paes. Além disso, cumpriu e vem cumprindo
todos os pontos acordados com a categoria.
A prefeitura informa ainda que o item inicial do primeiro acordo
exigia o envio do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para a
Câmara em 30 dias, o que, de acordo com o governo municipal, ocorreu no
dia 17 de setembro.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
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