15/10/2013 - 21h59
- Justiça
Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A 8ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro negou hoje (15) a concessão de habeas corpus
aos policiais militares Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor
Vinicius Pereira da Silva e Douglas Roberto Vital, quatro dos dez militares
lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha que estão com a prisão
preventiva decretada pela Justiça.
Os PMs respondem pelos crimes de tortura seguida de
morte e ocultação de cadáver do ajudante de pedreiro Amarildo dos Santos,
morador da comunidade na zona sul do Rio. Amarildo foi levado para a sede da
UPP no alto da Rocinha, depois de ter sido retirado de um bar por militares
para ser interrogado sobre um paiol de armas de traficantes da favela, na noite
do dia 14 de julho último. De lá, a vítima desapareceu e seu corpo não foi
localizado até agora.
De acordo com o desembargador Marcus Quaresma
Ferraz, relator do processo, "da leitura do decreto de prisão preventiva,
não se verifica de plano qualquer ilegalidade ou abuso de poder a violar o
direito de liberdade dos presos. A decisão encontra-se fundamentada, apontando
de forma clara e objetivamente os requisitos que ensejaram a decretação das
prisões preventivas".
O pedido de prisão preventiva dos dez policiais
militares foi deferido em primeira instância pelo juízo da 35ª Vara Criminal da
capital no dia 4 deste mês.
Edição: Davi Oliveira
Fonte: Agência
Brasil
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