11/10/2013
- 20h19
- Nacional
Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O comércio do Rio, por meio da
Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), divulgou
nota de apoio a utilização de recursos legais duros contra praticantes de atos
de vandalismo, promovidos por grupos de mascarados, de roupa preta e usando
máscaras contra gás, identificados como black blocs, que atuaram nas
recentes manifestações de protesto.
Desde junho, os comerciantes do Rio de Janeiro
estão entre os mais prejudicados pela ação de manifestantes violentos, que
impedem a abertura de lojas, depredam instalações, atacam vitrines e estoques e
afugentam a clientela.
Segundo a Fecomércio, o setor apoia a aplicação
para casos de vandalismo, da Lei de Associação Criminosa, sancionada em agosto
último, que passou a vigorar em meados de setembro. A nova lei prevê pena de
três a oito anos de prisão para praticantes de crimes ou atos violentos que
forem flagrados em grupos de três ou mais pessoas, podendo chegar até 12 anos
em caso de emprego de arma de fogo ou envolvimento de menores.
"Nos últimos tempos, as manifestações
populares ganharam uma faceta mais agressiva com a entrada em cena dos chamados
black blocs, que deixam um rastro de violência e destruição. É preciso
tomar cuidado com avaliações precipitadas do tamanho do prejuízo para o
comércio, até porque as manifestações ainda estão ocorrendo e suas
consequências são imprevisíveis. O que podemos dizer sem medo de errar é que os
custos para o empresário do comércio vão muito além de vitrine quebrada ou da
loja saqueada", disse o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz.
Segundo Diniz, não dá para atribuir um valor ao tempo
que o comerciante fica parado, com as portas cerradas. Esse tempo sem trabalhar
se soma às perdas em termos de estoque e ao que ele deixa de faturar em razão
do afastamento dos consumidores, assustados com a insegurança reinante nas
ruas, que inibe consumo presente e irá, com certeza, inibir investimentos
futuros. E aí, com diminuição na geração de empregos. "É preciso ação
firme contra a destruição de patrimônio e criar linhas especiais para atender
tanto às empresas destruídas quanto à rápida recuperação do patrimônio público.
Combater o vandalismo, dentro da lei, tem nosso total e irrestrito apoio".
Edição: Fábio Massalli
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
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