31/08/2013 - 17h55
Marcelo Brandão*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse hoje (31), em La Paz, que a presidenta Dilma Rousseff não tinha conhecimento dos processos judiciais a que o senador oposicionista Roger Pinto Molina responde no país. Morales anunciou que uma comissão, formada por vários ministros, virá ao Brasil com documentos sobre as ações que Pinto Molina enfrenta em sua terra natal.
A viagem já teria sido, inclusive, combinada com Dilma durante encontro no Suriname, por ocasião da cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Virão ao Brasil os ministros bolivianos do Governo, da Transparência, da Anticorrupção e da Justiça, além de um representante do Ministério Público.
Morales disse ainda que a presidenta brasileira não tinha informações sobre Pinto Molina, “não por culpa dela”, e ressaltou que “é uma obrigação, com base em acordos internacionais, com base na convenção das Nações Unidas, todos os governos contribuírem na luta contra a corrupção”.
Há uma semana, Pinto Molina deixou a embaixada brasileira em La Paz, onde ficou asilado por cerca de um ano e meio, e veio para o Brasil com a ajuda do diplomata Eduardo Saboia, que assumiu a responsabilidade pela operação de retirada do parlamentar da Bolívia. Mesmo com as autoridades bolivianas afirmando que as relações entre o Brasil e a Bolívia não foram afetadas, o caso provocou uma crise diplomática que resultou na demissão do então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, substituído pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que assumiu quarta-feira (28) o comando da pasta.
* Com informações da A Agência Boliviana de Informações (ABI)
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse hoje (31), em La Paz, que a presidenta Dilma Rousseff não tinha conhecimento dos processos judiciais a que o senador oposicionista Roger Pinto Molina responde no país. Morales anunciou que uma comissão, formada por vários ministros, virá ao Brasil com documentos sobre as ações que Pinto Molina enfrenta em sua terra natal.
A viagem já teria sido, inclusive, combinada com Dilma durante encontro no Suriname, por ocasião da cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Virão ao Brasil os ministros bolivianos do Governo, da Transparência, da Anticorrupção e da Justiça, além de um representante do Ministério Público.
Morales disse ainda que a presidenta brasileira não tinha informações sobre Pinto Molina, “não por culpa dela”, e ressaltou que “é uma obrigação, com base em acordos internacionais, com base na convenção das Nações Unidas, todos os governos contribuírem na luta contra a corrupção”.
Há uma semana, Pinto Molina deixou a embaixada brasileira em La Paz, onde ficou asilado por cerca de um ano e meio, e veio para o Brasil com a ajuda do diplomata Eduardo Saboia, que assumiu a responsabilidade pela operação de retirada do parlamentar da Bolívia. Mesmo com as autoridades bolivianas afirmando que as relações entre o Brasil e a Bolívia não foram afetadas, o caso provocou uma crise diplomática que resultou na demissão do então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, substituído pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que assumiu quarta-feira (28) o comando da pasta.
* Com informações da A Agência Boliviana de Informações (ABI)
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
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