18/09/2013 - 22h10
- Nacional
Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os bancários da capital fluminense decidiram em
assembleia agora à noite entrar em greve por tempo indeterminado, a
partir desta quinta-feira (19). A categoria reivindica 11,93% de
reajuste, sendo 6,93% referente a inflação do período, calculada pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e mais 5% de ganho real,
além de três remunerações referentes à Participação nos Lucros e
Resultado (PLR), mais um valor fixo de R$ 5.553,15. A classe pede ainda
piso inicial de R$ 2.860.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece 6,1% de reajuste
sobre os salários, piso e todas as verbas salariais, como
auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche, além de um PLR
abaixo do que a categoria pede nas negociações.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Município
do Rio, Almir Aguiar, os empresários não avançaram nas negociações. "A
nossa minuta de acordo foi entregue no início de agosto à Fenaban, com
reivindicação de reajustes salariais de 11,93%, ou seja, inflação mais
5% de aumento real. A resposta dos banqueiros foi uma provocação,
propuseram 6,1% de reajuste, o que repõe apenas o INPC do período, sem
aumento real. A proposta é inaceitável, pois os lucros dos bancos são os
maiores da história financeira do país", disse.
O sindicalista disse que a categoria está organizando como vão
funcionar os piquetes na porta dos bancos, principalmente na área
central da cidade, onde há 280 agências bancárias. Segundo ele, a pauta
econômica da categoria é unificada e o Banco do Brasil e a Caixa
Econômica Federal também vão participar do movimento. Apenas os caixas
eletrônicos estarão disponíveis para atendimento ao público.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comente