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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dilma afirma na ONU que seu governo ouviu a voz das ruas

Publicação: Terça-feira, 24/09/2013 às 11:41:00   Atualização: 24/09/2013 às 12:12:06

As manifestações recentes no Brasil são parte indissociável do processo de construção da democracia e de mudança social, disse a presidente Dilma Rousseff em seu discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU na manhã desta terça-feira. "O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas", disse Dilma na plenária.

Dilma ressaltou que sua formação ocorreu "no cotidiano das grandes lutas do Brasil". "A rua é nosso chão, nossa base", disse a presidente, frisando que os manifestantes não pediram a volta ao passado, mas sim um avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e conquista social.

"Sabemos que democracia gera desejo de mais democracia e qualidade de vida desperta anseios de mais qualidade de vida", disse Dilma na abertura da Assembleia Geral, frisando que na última década, o Brasil teve a maior redução da desigualdade dos últimos 50 anos. "Todos os avanços conquistados são só um começo".

Em seu discurso, Dilma ressaltou os cinco pactos que lançou como uma resposta às manifestações, que inclui o pacto pelo combate à corrupção e de reforma política.

ESPIONAGEM AMERICANA

A presidente salientou ainda a insatisfação com as denúncias de espionagem do governo norte-americano no Brasil e destacou ser "inadimissível" e grave. A presidente defende a criação de um marco civil multilateral para proteger os dados cibernéticos dos demais países para proteger de possíveis espionagens.

Para Dilma, cada nação tem o seu direito a guardar seus dados em segurança e sob sigilo.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

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