12/10/2013 - 16h58
Da Agência Lusa
Washington – Os republicanos do Senado dos Estados Unidos bloquearam
hoje (12) a proposta dos democratas para ampliar o limite da dívida do
país, que será alcançado na próxima quinta-feira (17), para depois das
eleições legislativas, que serão em novembro de 2014. Apesar de os
democratas terem conseguido obter 53 votos no Senado, o número não foi
suficiente para submeter a debate o aumento do teto da dívida
norte-americana, estimada em US$ 1,1 bilhão – o que exige um mínimo de
60 votos.
Todos os democratas votaram a favor da medida, exceto o líder da
maioria, Harry Reid, que optou por manter o direito de poder voltar a
considerar a proposta. Os republicanos mais moderados fizeram circular
uma proposta dos dois partidos, que admitia o aumento do teto da dívida
até janeiro - o que terminaria com a paralisação da administração
federal, que já está no 13º dia -, financiando o governo até março. Reid
disse que a suspensão dos pagamentos, próximo a ocorrer, levaria a
economia norte-americana a uma queda livre.
Um grupo de senadores republicanos defende que o limite da dívida não
deve ser elevado, a menos que o presidente, Barack Obama, aceite
modificar os pressupostos dos seus programas de apoio social. O
porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, classificou de “lamentável” a
falta de acordo no Senado, insistindo que o Congresso “deve fazer o seu
trabalho” e elevar o limite da dívida.
“Esse projeto de lei teria retirado de cima da mesa a ameaça de
suspensão dos pagamentos e dado aos negócios e à economia da nossa nação
a certeza de que necessitamos”, disse Carney.
“A cinco dias de o governo ficar sem autorização para contrair
empréstimos, o Congresso deve avançar com uma solução que nos permita
pagar as nossas faturas para que possamos seguir adiante com as
negociações para chegar a um acordo mais amplo”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
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