15/10/2013
- 20h44
- Nacional
Vladimir Platonow e Vinicius Lisboa
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Policiais militares e grupos de
manifestantes entraram em confronto durante manifestação. O protesto começou
por volta das 18 horas e seguiu sem tumulto até as 20h15. Professores e demais
profissionais de educação em greve, que participavam da passeata em defesa da
educação e que marcou o Dia do Professor, se dispersaram próximo à Câmara dos
Vereadores assim que começou o tumulto. Antes da confusão, a maior parte dos
participantes já havia deixado o protesto com a saída dos carros de som do
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).
A confusão teve início quando um grupo de
manifestantes que estava próximo ao Quartel-General da Polícia Militar (PM), na
Rua Evaristo da Veiga, decidiu se deslocar em direção à Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro (Alerj). As primeiras bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas
pela polícia na Rua Araújo Porto Alegre, entre o Museu Nacional de Belas Artes
e a Biblioteca Nacional. Depois, foram disparadas bombas de gás nas
proximidades do Theatro Municipal.
Alguns manifestantes chutaram as bombas de volta em
direção aos policiais e dispararam rojões. Muitos estão com os rostos cobertos
e alguns têm ligação com o grupo Black Bloc. Um grupo ateou fogo em sacos de
lixo. Quando os manifestantes chegaram na Rua Santa Luzia, jogaram pedras nos
policiais. Um micro-ônibus da polícia foi depredado e teve os vidros quebrados.
Ao final do ato, foram soltos fogos de artíficio.
Um deles explodiu na altura do quinto andar de um prédio. Um manifestante,
vestido de preto e com o rosto coberto, pichou a parede lateral da Câmara de
Vereadores, na Rua Evaristo da Veiga, com a frase "Não vai ter Copa".
Edição:
Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil
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